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Taxa de desemprego cai para 5,3% e renda média sobe 1,7% em agosto

Dados do IBGE mostram resistência do mercado de trabalho à desaceleração da economia

Queda da taxa se deve a procura menos intensa por trabalho; ritmo de alta da ocupação e do rendimento está menor

PEDRO SOARES DO RIO

O mercado de trabalho mostrou-se inume em agosto a um cenário de economia em desaceleração. A taxa de desemprego ficou em 5,3%, abaixo dos 5,6% de julho.

Naquele mês, o desemprego já havia recuado em relação aos 6% de junho.

A taxa de agosto é a mais baixa desde dezembro de 2012 (4,6%), mês no qual o índice costuma recuar com a menor procura por trabalho.

O menor desemprego se deve a uma redução da busca por uma vaga, já que a PEA (População Economicamente Ativa) ficou estável de julho para agosto. O indicador mostra a força de trabalho do país, ou seja, a soma de quem está empregado e com quem procura trabalho.

OCUPADOS

O número de pessoas ocupadas cresceu 0,4% em agosto na comparação com julho atingindo 23,2 milhões nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto.

Em relação a agosto de 2012, a alta foi de 1,2% --ou 274 mil pessoas. Já o total de desocupados chegou a 1,3 milhão, com queda de 6% de julho para agosto.

Apesar do crescimento, o avanço do número de pessoas ocupadas já não mostra o mesmo vigor de antes, o que indica perda de dinamismo do mercado de trabalho.

No segundo semestre do ano passado, a ocupação crescia entre 2,5% e 3% na comparação anual.

De julho para agosto, os setores que mais contribuíram para o aumento da ocupação foram construção (2,2%) e saúde, educação e administração públicas (1,5%). Já a indústria fechou vagas, com perda de 39 mil postos.

O emprego com carteira cresceu 0,9% e o informal teve queda de 0,2% sobre julho.

RENDIMENTO

Já o rendimento médio, de R$ 1.883, inverteu a trajetória de queda verificada em julho (0,9%) e subiu 1,7% em agosto. Em relação a agosto de 2012, a renda cresceu 1,3%.

A estabilização do rendimento é um dos sinais de piora do mercado de trabalho e acompanha o menor reajuste do salário mínimo neste ano e o corte das horas extras em muitas empresas, menos confiantes com a reação da economia. Antes de demitir (o que acarreta custos), elas reduzem a jornada.

Assim como o emprego, a renda já não cresce no ritmo de 2012, quando avançava na faixa de 3% a 4%.


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