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MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Turistas na Copa gastarão US$ 2,6 bi, diz economista

Turistas na Copa do Mundo no Brasil, em 2014, vão gastar cerca de US$ 2,6 bilhões (R$ 5,8 bilhões).

A estimativa é de Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco e ex-diretor do Banco Central.

A projeção do banco baseia-se em pesquisa realizada durante a Copa das Confederações pela Fipe.

O gasto médio diário dos turistas nas cidades-sedes do torneio em junho alcançou US$ 138 (cerca de R$ 306), valor 112,3% maior do que o que costumam desembolsar viajantes do exterior.

"Esperamos que os gastos dos turistas tenham perfil semelhante ao da Copa das Confederações, potencializados por um contingente muito maior de pessoas e por mais dias", diz Goldfajn.

"Deverão chegar a 600 mil, bem acima dos 25 mil que vieram aos jogos no campeonato de junho", estima.

"Levando em consideração ainda que o tempo de duração da Copa do Mundo é o dobro do da Copa das Confederações, a receita potencial do evento com turismo poderá ser expressiva. Esperamos algo próximo de US$ 2,6 bilhões (R$ 5,8 bilhões) injetados pelos estrangeiros."

As manifestações não deverão atrapalhar o megaevento, avalia o economista. "Na das Confederações já havia tido protesto. Acredito que na Copa, os hotéis vão encher."

Para Goldfajn, nem a situação econômica deverá se mostrar um obstáculo. O crescimento vai girar em torno de 2%, talvez um pouco abaixo, de 1,7%, projeta.

"Não será muito pior do que este ano. A taxa de desemprego continuará baixa. A economia não estará crescendo com força, juros terão subido, mas o desemprego, que está em 5,5%, poderá ir para 6%", acrescenta.

Hotelaria prevê estabilidade no setor durante jogos de 2014

Os meses de junho e julho de 2014 não devem gerar perdas nem ganhos para o setor hoteleiro, de acordo com análise da diretora-executiva do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), Flávia Matos.

"O que teremos será uma migração do perfil do público", afirma.

O turismo corporativo, que movimenta principalmente as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, deve ser quase insignificante no período.

"Há multinacionais comunicando que os executivos não viajarão para o Brasil nessa época."

A previsão da entidade é que a taxa de ocupação dos hotéis chegue a diminuir durante a Copa.

Os que vierem ao país para assistir aos jogos, porém, devem gastar mais do que os executivos.

"O gasto per capita irá aumentar, pois será um período de alta demanda", acrescenta Matos. "No final, deve ficar elas por elas."

O grande ganho para a indústria hoteleira, no entanto, poderá vir após o término do mundial.

"A vantagem desses megaeventos é a visibilidade que eles dão para o destino. Eles trarão o foco para o Brasil", afirma Matos.

Noel bem pago

O volume de contratações temporárias para o Natal deve registrar neste ano o menor crescimento desde 2006, segundo levantamento do Sindeprestem (entidade do setor de temporários).

A estimativa é de 159 mil vagas abertas no país, 1,3% a mais que no ano anterior. Em 2012, o crescimento foi de 5,5% em relação a 2011.

A média salarial oferecida no comércio, entretanto, deve subir para cerca de R$ 975 --alta de 11,8% na comparação com o ano anterior.

"Com a baixa taxa de desemprego e a falta de mão de obra, ficou mais difícil preencher os quadros, o que deixou a remuneração maior", afirma Vander Morales, presidente do sindicato.

Também houve um "afrouxamento" no perfil dos contratados, para facilitar o preenchimento das vagas.

"Antes o segundo grau completo era uma exigência, agora é diferencial, o que faz do período uma oportunidade para quem não tem experiências anteriores nem escolaridade alta", diz.

A parcela de efetivados após o Natal também deve ser a menor da série, de 12%.

HABILIDADES NO TRABALHO

Sete em cada dez empregadores canadenses reconhecem a necessidade de habilidades essenciais para o seu negócio, mas só três estão dispostos a oferecer treinamento para os seus funcionários, segundo pesquisa da Ipsos.

Em uma lista de dez qualidades consideradas importantes pelos empresários, a capacidade para solucionar problemas foi apontada por 80% deles como a mais relevante para o negócio.

Apenas 36% dos donos de companhias ou gestores, no entanto, disseram que gostariam de investir em capacitação para os funcionários nesse quesito, uma diferença de 44 pontos percentuais.

Entre as outras habilidades citadas como estratégicas estão atendimento ao cliente (77%) e capacidade de comunicação oral (74%).

O levantamento ouviu um total de 808 empregadores do Canadá, incluindo donos de empresas de pequeno porte, gerentes e executivos.

Gelatina para exportação

A PB Leiner, multinacional produtora de gelatinas com sede na Bélgica, investiu R$ 80 milhões em sua primeira fábrica no Brasil.

A unidade, instalada em Acorizal (MT), terá capacidade para produzir até 6.000 toneladas de gelatina por ano.

A maior parte da produção (70%) será exportada para Estados Unidos e Argentina. O restante atenderá os mercados alimentício e farmacêutico nacionais, concentrados nas regiões Sul e Sudeste.

A cidade foi escolhida devido à disponibilidade de matéria prima --o colágeno, retirada do couro do boi-- e a localização, de fácil escoamento --próximo ao porto seco de Cuiabá.

"Nosso plano agora é atingir a capacidade máxima de produção e investir em programas de qualidade", diz Javier Martin, executivo da companhia na América Latina.

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Remédios... A Vivo e a Netfarma, companhia especializada em venda de produtos farmacêuticos pela internet, lançaram ontem em parceria uma drogaria on-line que leva o nome das duas empresas.

...na rede "A Vivo entra com a base de clientes e com a divulgação do site. A parte operacional fica por conta da Netfarma", diz Maurício Romão, diretor de serviços digitais da empresa de telefonia.

Colorido... A Ibratin, marca de tintas decorativas que vende apenas para construtoras, entrará no varejo. De início, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul receberão produtos da empresa.

...à venda O investimento no projeto de expansão foi de R$ 10 milhões. A expectativa é chegar a aproximadamente 600 pontos de venda até o fim deste ano. Hoje, a companhia tem quatro fábricas no país.


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