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No limite do prazo, Congresso dos EUA patina para liberar Orçamento

Câmara e Senado divergem sobre ampliação dos gastos do governo

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

O Senado e a Câmara dos EUA viviam um impasse sobre a proposta provisória de Orçamento, e o governo federal dos EUA deu mais um passo em direção a uma paralisação parcial, na qual seus recursos ficariam bloqueados a partir do próximo 17.

Só uma medida de última hora que resultasse em acordo --o que não havia ocorrido até a conclusão desta edição -- evitaria que o país amanhecesse hoje sob o impasse.

Sem aprovação das duas Casas até 0h01 de hoje (1h01 em Brasília), início do ano fiscal nos EUA, o teto de endividamento do governo, de US$ 16,7 trilhões (acima do PIB do país, estimado em US$ 16 trilhões), não poderá subir.

O limite fora atingido em maio, mas desde então o governo usava medidas emergenciais para ganhar tempo. Segundo o secretário do Tesouro, Jacob Lew, esses recursos se esgotarão dia 17.

Isso pode implicar tanto retenção do salário de funcionários públicos quanto um menos provável congelamento dos pagamentos de juros da dívida americana, um calote que abalaria a confiança dos mercados e teria consequências globais. Serviços essenciais são mantidos.

Na noite de ontem, a Câmara, dominada pela oposição republicana, buscava medidas-tampão, enquanto o presidente Barack Obama instava o Congresso a agir.

A Câmara quer condicionar a elevação do teto da dívida ao adiamento por um ano da reforma da saúde promovida por Obama, cujas principais medidas devem entrar em vigor em janeiro.

Em ligações a deputados, o presidente os exortou a abdicar da questão política e se recusou a aceitar soluções de curto prazo, comparando a manobra a um "resgate" exigido por sequestradores.

A última vez que o governo dos EUA parou por falta de recursos foi sob Bill Clinton, em dois períodos de 28 dias ao todo, entre novembro de 1995 e janeiro de 1996.


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