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Líderes globais pedem que EUA elevem teto da dívida
FMI adverte para risco de recessão global caso país suspenda seus pagamentos
A quatro dias de os EUA correrem o risco de suspender pagamentos, líderes globais reunidos no encontro anual do Banco Mundial e do FMI fizeram apelo para que o país eleve o teto da dívida.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou que o impasse nos EUA foi o principal assunto do encontro. "Uma coisa ficou clara na mesa de discussão: se houver esse grau de incerteza, a falta de confiança nos EUA significará uma grande ruptura na economia mundial."
"Corremos o risco de acabar novamente em recessão."
Para alguns dos presentes, o impasse será resolvido antes de quinta, quando os EUA poderão ficar sem dinheiro para pagar suas contas.
Um calote americano elevará os custos dos empréstimos, podendo colocar o mundo em desaceleração.
"Os EUA precisam tratar com urgência as incertezas fiscais de curto prazo", afirmou o comunicado do comitê financeiro do FMI.
No Senado americano, líderes partidários passaram o dia ontem discutindo o assunto. O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e Mitch McConnel, líder republicano na Casa, assumiram as negociações após a Casa Branca fracassar, sábado, nos acertos com a ala conservadora do Parlamento. Reid afirmou que está confiante de que os republicanos aceitarão estender o endividamento do país.
