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Bolsa de SP acumula sexta alta consecutiva
Mercados globais sobem com perspectiva de acordo americano; dólar cai 1%, a R$ 2,16
Com investidores animados com a possibilidade de acordo nos EUA para evitar o calote --aprovado na noite de ontem, após o fechamento dos mercados--, as Bolsas subiram no mundo todo e, no Brasil, o principal índice teve o sexto dia seguido de alta.
É o período mais longo de valorização do Ibovespa desde agosto. O índice terminou o dia com ganho de 1,8%.
Em Nova York, o Dow Jones fechou em alta de 1,36%, o S&P 500 avançou 1,38%, e o Nasdaq, 1,20%. Na Europa, as principais Bolsas também subiram. O mercado de Frankfurt (Alemanha) teve valorização de 0,47%.
Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho, ressalta que um acordo nos EUA, ainda que temporário, representa grande alívio aos investidores.
"Imagine o efeito em cadeia: EUA dão calote na China, que dá calote nos países com os quais mantém relações comerciais, ou seja, o Brasil e o mundo. Um estrago sem precedentes", diz.
João Brügger, analista da Leme Investimentos, afirma, porém, que, como o acordo tem prazo limitado de vigência, a situação da dívida americana vai voltar a pressionar as Bolsas no início de 2014.
O Ibovespa também foi beneficiado ontem pela alta de 38,2% (para R$ 0,47) das ações da OGX, empresa de petróleo de Eike Batista.
Os papéis reagiram à notícia de demissão do presidente da companhia a pedido de um investidor disposto a colocar dinheiro na OGX.
MERCADO DE CÂMBIO
O dólar caiu em relação a 13 das 24 moedas emergentes mais negociadas. No Brasil, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em baixa de 0,97%, a R$ 2,16 na venda, o menor valor desde 14 de junho (R$ 2,14).