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Análise

Compre dólar antes de viajar para evitar surpresas

Tendência da moeda é de alta, com a recuperação da economia dos EUA

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

O ano de 2013 não foi muito bom para quem apostava no dólar baixo. Após aumentos consecutivos, a moeda chegou ao pico de R$ 2,45 em agosto, mas se estabilizou logo em seguida em R$ 2,20 para aliviar um pouco os ânimos.

Na semana passada, no entanto, o dólar estourou novamente, chegando a R$ 2,31 na sexta-feira, trazendo de volta a tensão aos mercados e também a quem está com viagem marcada para o exterior.

Neste último caso, o melhor é tentar, mesmo que às pressas, montar um orçamento, separando os gastos por modalidade e adquirindo os dólares aqui no Brasil para evitar surpresas lá fora. Se o dólar subir, o dinheiro já estará garantido e não haverá perdas. Caso contrário, ao menos a viagem estará garantida.

Também deve-se considerar que a viagem não terá seu custo total tão afetado quanto parece, uma vez que a maior parte dos gastos já deve ter sido paga. O melhor é adquirir a moeda antes de dezembro, se possível, pois historicamente no fim do ano o dólar costuma subir.

E a tendência da moeda continua a ser de valorização. Desde a aprovação, em outubro, do Orçamento temporário e do aumento do teto da dívida externa, os EUA vêm apresentando resultados positivos, dando margem à redução dos estímulos à economia por meio de injeções de moeda pelo Fed (BC).

Com o aquecimento da economia americana, o Fed começa a se preocupar com a possibilidade de inflação e, para contê-la, pode aumentar os juros. A retirada dos estímulos, somada ao aumento de juros nos EUA, enxugaria a quantidade de dólares na economia global e deixaria a moeda mais cara.

No Brasil, a situação é desagradável em razão da deterioração fiscal. Agências de risco já ameaçam aumentar o risco dos títulos brasileiros --e, com a alta do dólar, o cenário tende a piorar.


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