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Acordo pode reduzir em 10% custo do comércio exterior, afirma CNI

RENATA AGOSTINI DE BRASÍLIA

O acordo para a facilita- ção do comércio na OMC pode reduzir em 10% os custos para a exportação e a importação de produtos.

No caso dos manufaturados, setor em que o Brasil sofre com a queda nas vendas, a economia pode che- gar a 14%, de acordo com estudo elaborado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Tal redução seria um grande avanço, afirmam empresários. O Brasil é um dos países que mais complicam o comércio exterior, o que encarece as operações.

Em média, gastam-se US$ 2.215 por contêiner exportado, enquanto nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que reúne países industrializados) o custo é de apenas US$ 1.000, de acordo com o Banco Mundial.

O acordo em debate na OMC inclui temas como a adoção de um "portal único" para o desembaraço de mercadorias e o fim da "consularização", a exigência de registro de documentos de comércio exterior nos consulados.

As medidas representam economia à medida que reduzem a necessidade de muitas autorizações e o tempo de espera de uma mercadoria nos portos.

COLHEITA ANTECIPADA

A dificuldade de fechar um acordo mais amplo reforça o coro para uma "colheita antecipada": fechar em Bali o que for possível para não enterrar a rodada.

"O que não podemos é ficar sem acordo algum. O de facilitação [de liberação de mercadorias] reduz custos, ajuda pequenas e médias empresas. Todos ganham", afirma Carlos Abijaodi, da CNI.


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