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Outro lado

'É tudo coisa requentada', diz ex-dono do Banco Santos

DE SÃO PAULO

Edemar Cid Ferreira afirmou que não há na ação movida pelo síndico da massa falida Vânio Aguiar prova de que a Broadening seja sua ou de que tenha sido usada para desviar bens dos credores logo após a intervenção de seu banco, em novembro de 2004. "Todas as transações já eram conhecidas da Justiça e do Banco Central", diz.

"O que fizeram no exterior para conseguir esses documentos foi um crime."

O ex-banqueiro acusa Vânio Aguiar de "mentir" à Justiça americana para conseguir os mandados de busca e apreensão das obras. "As obras não foram roubadas, como ele afirmou. Há recibos de venda das peças para a Broadening em 2004."

Edemar diz que o mandado de arresto das peças só ocorreu após 2005. Por isso, não houve nada de ilegal na venda das peças. "Foram atrás de obras que tinham sido ven-di-das! (sic)."

O ex-banqueiro, um dos principais mecenas do país até o Banco Santos sofrer intervenção, afirmou à Folha que o síndico não "recuperou" esses quadros. "Um deles foi comprado pela massa por um valor simbólico. Isso é recuperação?"

Edemar acusa Aguiar e a empresa OAR, que fez a investigação internacional, de trazer documentos que nada acrescentam só porque receberão 20% de tudo o que já foi arrecadado, mesmo que não consigam trazer nada novo para os credores.

Ele nega ser dono da Broadening ou usá-la em seu benefício. Confirma ser sua mulher, Márcia, a dona da Principle, empresa que controlava as empresas Wailea e Bokara, donas das obras de sua coleção. "Mas elas foram encerradas há muito tempo."

Procurados, Vânio Aguiar e a OAR não quiseram se manifestar.


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