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CVM questiona, e Petrobras diz que adotará "bandas de reajuste"

DO RIO

Um questionamento da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) obrigou a Petrobras a declarar oficialmente que a nova metodologia de ajuste de preços dos seus principais combustíveis, gasolina e diesel terá "bandas de reajuste".

O aumento, no entanto, ainda ficará dependente de aprovação, ou seja, não será automático, ao contrário do que a diretoria da estatal pretendia em outubro.

A adoção de uma fórmula que obedecesse a um gatilho, alinhando o preço das importações da empresa com a venda no mercado interno, já havia sido rejeitada publicamente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Presidente do conselho de administração da estatal, o ministro argumenta temer que o reajuste automático leve à indexação de preços da economia. O índice de preços oficial, o IPCA, deve fechar este ano mais próximo do teto da meta, que é de 6,5%.

No entanto, na semana passada, a empresa havia declarado que não daria detalhes sobre sua "nova" política de aumento de preços.

Em fato relevante enviado ontem à CVM, a Petrobras informou que a metodologia "contém parâmetros variáveis como preço de referência dos derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se no Brasil ou importado".

Segundo o comunicado, o estabelecimento de bandas confere "à diretoria executiva poder discricionário à luz da dinâmica dos mercados doméstico e internacional".

A estatal negou também que a presidente Graça Foster vá deixar o cargo. A saída passou a ser especulada depois da recusa do governo em aceitar a nova metodologia e em receber a presidente da estatal para discuti-la. (DL)


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