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Para sindicatos, risco de ingerência política preocupa

DE CURITIBA

Sindicatos de servidores públicos dizem que o modelo de previdência complementar irá "privatizar" o sistema e trazer riscos, já que as contribuições serão aplicadas em ações e ativos financeiros.

A Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) já se posicionou contra a iniciativa. Diz que "previdência não é para dar lucro, mas para garantir uma aposentadoria justa".

O sindicato defende o fortalecimento dos regimes bancados pelos Estados, que têm "garantia do governo".

Economistas dizem que a crítica faz sentido, já que o servidor vai ter que contribuir a mais pelos novos sistemas e há riscos na aplicação do dinheiro em fundos, mas relativizam a reclamação.

"Por que o funcionário público iria merecer tratamento privilegiado em relação aos demais trabalhadores?", afirma Fabio Giambiagi, especialista em contas públicas.

"Antes, qualquer aperto era pago pela sociedade. Agora, isso passa a ser compartilhado com o funcionalismo."

O risco de fraudes ou interferências políticas nos fundos de pensão também é levantado pelo economista Felipe Vilhena. "O fato de eles estarem diretamente ligados ao governo aumenta o risco de ingerência política e a possibilidade de gestão financeira não especializada", aponta.

Vilhena destaca, porém, que há formas de o servidor cobrar a boa gestão dos fundos, por meio da fiscalização das entidades responsáveis, como a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).


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