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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Setor de tintas crescerá em 2013 menos que o esperado

Com uma forte dependência do setor imobiliário, a indústria nacional de tintas fechará 2013 com uma evolução abaixo da projeção inicial feita pela Abrafati (associação que reúne os fabricantes).

O volume produzido deverá avançar cerca de 2% na comparação com 2012.

"Nossa previsão era de um crescimento um pouco acima do PIB, por volta de 3,5%", afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da entidade.

As vendas atingirão um total aproximado de 1,42 bilhão de litros neste ano, ante 1,39 bilhão em 2012.

"O resultado é muito pobre se considerarmos o potencial que o setor tem."

O segmento imobiliário é responsável por quase 65% do faturamento das empresas de tintas.

"O ano foi muito irregular. Tivemos um primeiro semestre surpreendentemente fraco e uma reação um pouco mais forte na segunda metade de 2013."

O setor também se defrontou com o aumento no valor dos insumos por causa da alta do dólar --cerca de 65% das matérias-primas são importadas.

Para 2014, a associação projeta crescimento de um ponto percentual acima do PIB. A indústria tem capacidade instalada para mais de 1,7 bilhão de litros.

DE CARONA NO SUCESSO

A rede de pizzarias Domino's, do Grupo Trigo, que detém também o Spoleto e a Koni Store, quer investir no modelo de lojas compartilhadas (uma única unidade com duas marcas) para crescer em São Paulo.

Um dos objetivos é divulgar a rede, com baixa penetração na região, por meio do restaurante Spoleto, o mais conhecido do grupo.

"Temos muito potencial para crescer no Estado paulista, onde a marca é menos conhecida. As duas redes são complementares, pois uma é forte no almoço e a outra, no jantar", afirma Henrique Pamplona, diretor da Domino's no Brasil.

O QUE ESTOU LENDO

Marta Suplicy, ministra da Cultura

A ministra Marta Suplicy, da Cultura, gosta de ler principalmente livros de história e biografias, como a autobiografia de Sarah Bernhardt, "Ma Double Vie" --"a melhor que li neste ano", afirma Marta.

"1889", de Laurentino Gomes, "é o mais pesado da trilogia do autor como leitura". Para a psicóloga, a vinda de Dom João 6° é fundamental para entender o desenvolvimento brasileiro e "é pouco explorado em escolas e no cinema". Ao mesmo tempo, ela tem à cabeceira "Wolf Hall", de Hilary Mantel, sobre o Thomas Cromwell (da época de Henrique 8°).

"Fiquei curiosa de ler também o Fim', de Fernanda Torres, pois aprecio seus artigos na Folha. Tem estilo próprio e surpreendentemente maduro."

EM QUE FESTA

SETE ONDAS

O Réveillon é a principal data do ano para o setor de entretenimento das cidades litorâneas. A noite pode representar até um quarto do faturamento anual das casas de festa.

"No Ano-Novo, não fazemos um evento apenas como vitrine para crescimento da marca, pois é um produto tradicional", afirma Iuri Girardi, um dos sócios do grupo Privilège, que organiza festas em Búzios.

Florianópolis
O Réveillon gera 25% da receita anual do clube P12, em Jurerê Internacional. A festa reúne 3.000 pessoas que compram ingressos cujo preço mínimo é de R$ 800 (feminino) e R$ 1.100 (masculino). A casa faz parte do grupo Novo Brasil, que investiu R$ 3 milhões em quatro festas de Ano-Novo.

Búzios
Com casas em Juiz de Fora (MG) e Búzios (RJ), o grupo Privilège calcula uma receita de R$ 1 milhão na sua festa de Ano-Novo. O valor equivale a 12,5% do faturamento anual de R$ 8 milhões da empresa. Os ingressos para mulheres começam em R$ 540. Para homens, partem de R$ 640.

Trancoso
No litoral sul da Bahia, 3.000 pessoas costumam participar do Réveillon do Taípe. A festa é organizada por quatro sócios, entre eles a agência paulistana Haute. O valor aportado no evento não é divulgado, mas as entradas --vendidas a R$ 600-- esgotaram há dois meses, segundo a Haute.


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