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Máquinas avançam, educação, nem tanto

DE SÃO PAULO

A Lupo, que faz meias, roupas íntimas e esportivas, investiu R$ 150 milhões no seu parque fabril, nos últimos cinco anos, para aumentar a capacidade de produção, trocar máquinas por modelos mais modernos e alcançar outras etapas da cadeia produtiva, como a fiação de algodão.

Como ela, empresas entrevistadas pelo Ipea seguiram a mesma tendência: 71% informaram ter feito ampliações de capacidade e modernização nos últimos dois anos.

Segundo Carlos Alberto Mazzeu, diretor industrial da empresa, o incremento tecnológico é o fator "mais fácil de se conseguir" na busca pela eficiência.

"O aumento da capacidade [de produzir] está atrelado a vários fatores, o tecnológico é apenas um, o mais fácil", afirmou. "Os recursos humanos, a cultura organizacional e o sistema de gestão têm até mais influência na produtividade do que a tecnologia".

A pesquisa do Ipea mostra que a baixa qualificação da mão de obra é empecilho para o aumento da produtividade para 67% das empresas entrevistadas.

Levantamento da consultoria InterB., com dados do Conference Board, mostra que a produtividade do trabalhador brasileiro (+1,02%) foi a que menos cresceu de 1996 a 2012 entre sete países emergentes (China, Índia, Coreia do Sul, Malásia, Tailândia e Indonésia, além de Brasil).

A baixa qualificação para o trabalho é resultado de limitações do sistema educacional. Não à toa, um número maior de empresas informou que tem programas de treinamentos para os empregados (74,5%).

Mazzeu, da Lupo, ressalta os custos de logística.

"O custo de transporte tem sido importante devido às dificuldades nas nossas rodovias", disse. "Nossos ganhos de produtividade permitiram não repassar integralmente os aumentos de custos." (MC)


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