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Cooperativas exigem presença do usuário na administração

DE SÃO PAULO

Embora possam cobrar juros menores que os bancos nos empréstimos e fazer menos exigências ao consumidor, as cooperativas também têm desvantagens e riscos.

Consultores ouvidos pela Folha alertam que os limites de crédito, em geral, são menores que os dos bancos, e que há a necessidade de dispor de recursos para se tornar sócio --à vista ou por mês--, que só podem ser resgatados ao final do exercício, uma vez por ano.

PARTICIPAÇÃO

As cooperativas também exigem maior participação dos usuários na administração. Os cooperados devem comparecer às assembleias para acompanhar a evolução dos empréstimos, dos índices de inadimplência e contribuir para a tomada de decisões na entidade.

"É importante saber quem é o presidente, quem são os gestores e conversar com outros cooperados", afirma a planejadora financeira Myrian Lund.

A diretora da cooperativa do Ministério Público do Rio, Sylvia Renata Pereira Aragão Nunes, aconselha os interessados a visitar a instituição e conversar com os gestores.

COMO OS DEMAIS

A recomendação mais importante aos usuários é que enxerguem as cooperativas como uma instituição financeira como outra qualquer, com riscos.

Nos últimos cinco anos, oito instituições --são 1.192 entidades no total-- foram liquidadas pelo Banco Central. Casos registrados em cidades menores chegaram a provocar dificuldades em quase todo o comércio local.

No segmento de bancos, houve sete liquidações no mesmo período, entre 97 instituições existentes.

Mas, de acordo com o diretor do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), Abelardo Duarte de Melo, esses casos entre cooperativas são cada vez mais raros porque as auditorias estão mais atentas e as cooperativas com problemas têm sido incorporadas por outras entidades saudáveis. (GB)


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