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Secretário do Tesouro dos Estados Unidos vem para o Brasil

Jack Lew deve se reunir na semana que vem com Guido Mantega e Alexandre Tombini

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

O secretário do Tesouro americano, Jack Lew, chega a São Paulo na segunda-feira em sua primeira visita ao Brasil no cargo.

Ele deve se encontrar com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

O nova-iorquino Lew, 58, tomou posse em fevereiro do ano passado, sucedendo Timothy Geithner. Antes, foi chefe de gabinete também no governo Barack Obama.

Nos anos 1990, Lew fez parte da equipe do ex-presidente Bill Clinton. Depois disso, foi vice-presidente da New York University e diretor do Citigroup.

Lew é o primeiro ministro do governo Obama a visitar o Brasil desde o cancelamento da visita de Estado da presidente Dilma a Washington, em setembro passado, por causa das denúncias de espionagem da NSA sobre o governo brasileiro.

Desde então, diversos diálogos bilaterais e encontros foram adiados ou cancelados. Para muitos, as explicações do governo americano não foram satisfatórias.

Diplomatas ouvidos pela Folha comentaram que a visita é mais um sinal da "normalização" das relações bilaterais depois do esfriamento causado pela revelação da espionagem.

Apesar de vários pedidos, o governo americano não revelou o motivo da visita ou a agenda do secretário.

Durante entrevista coletiva na tarde de ontem, assessores de Lew disseram que, depois de visitar o Brasil, o secretário deve ir ao México na terça-feira.

Ainda de acordo com os representantes, a viagem do secretário é uma oportunidade para estreitar laços com países que recebem investimentos dos EUA e que vem investindo cada vez mais no país.

No ano passado, os EUA foram o segundo país que mais fez investimento direto no Brasil, atrás apenas da Holanda. Foram US$ 9 bilhões, 27% menos que em 2012.

Na conta do investimento brasileiro direto no exterior, os EUA também estavam em segundo lugar, recebendo US$ 2,8 bilhões em 2013 (15% do total). No primeiro lugar, estão as ilhas Cayman, com 18% de participação.


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