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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo Rio Quente investirá R$ 600 mi e irá para o NE

O Grupo Rio Quente, dono do Rio Quente Resorts, em Goiás, expandirá sua atuação para o Nordeste com a instalação de um empreendimento na região, possivelmente um novo resort ou um parque aquático.

O projeto faz parte do plano de investimentos da companhia, que prevê um aporte de R$ 600 milhões entre 2014 e 2020.

"Ainda há oportunidades para investir nesse setor e nós já temos o know-how", diz o diretor-executivo do grupo, Francisco Costa Neto, que não dá mais detalhes sobre o empreendimento.

Os recursos também serão destinados à ampliação do parque hoteleiro do resort de Goiás. Hoje, são sete unidades e 1.200 apartamentos. A expansão inclui a construção de mais dois hotéis, com 600 apartamentos no total.

Neste ano, serão injetados R$ 40 milhões na revitalização de um hotel e na conclusão das obras de uma fábrica de alimentos de 5.000 metros quadrados que atenderá o próprio resort. Em 2013, foram R$ 38 milhões.

O grupo faturou R$ 320 milhões no ano passado e deve rá registrar crescimento de 17% em 2014, alavancado pela Copa do Mundo.

"Não consideramos receber as delegações um bom negócio, pois as tarifas pagas são mais baixas", afirma o executivo.

"Mas já sentimos que junho será mais aquecido do que em anos anteriores por causa das famílias que buscam locais tranquilos para ficar durante o Mundial."

NOVOS DESTINOS

A operadora de viagens do Grupo Rio Quente, a Valetur, passará a trabalhar com destinos da região Nordeste, como Maceió, Fortaleza e Salvador. Hoje, a empresa vende apenas Caldas Novas (GO), Rio Quente (GO) e a serra gaúcha.

Com a ampliação, a companhia pretende, em quatro anos, dobrar seu faturamento, que ficou em R$ 40 milhões em 2013 (12,5% do montante total do grupo).

"É um valor pequeno, mas bastante satisfatório", afirma o diretor-executivo, Francisco Costa Neto.

"Queremos crescer esse negócio porque demanda pouco investimento", diz.

A operadora, que foi criada apenas para atender os turistas que viajavam ao resort, foca nas classes A e B.

"Já temos uma base de clientes com esse perfil, o canal de distribuição com as agências e o know-how do setor", acrescenta.

Não há planos para trabalhar no segmento corporativo nem com a classe C. Também não há projetos de incluir outras regiões no portfólio de destinos.

RESÍDUOS LUCRATIVOS

A companhia goiana Ciclo Verde, de compostagem de produtos industriais, vai investir R$ 26 milhões na construção de uma fábrica em Santo Antônio de Goiás (a 27 km de Goiânia).

O projeto prevê o tratamento de resíduos de empresas, principalmente do polo alimentício do Estado, e a produção de adubos e fertilizantes orgânicos.

A atual unidade da Ciclo Verde, em Bela Vista de Goiás, processou cerca de 100 mil toneladas de resíduos em 2013. Com a nova planta, a capacidade de produção passará para 350 mil toneladas até 2016.

"Vamos ampliar nossa atuação para outros Estados. Há um grande mercado por causa do excesso de importações de fertilizantes no país", afirma Fábio Barbosa de Oliveira Júnior, presidente da empresa.

O resíduo processado, após ser convertido em um condicionador de solo, adubo ou fertilizante, poderá ser vendido para o próprio gerador ou para o mercado.

Parte dos recursos do investimento deverá ser financiada. As obras da nova unidade vão começar no segundo semestre e a produção, no fim deste ano.

52%
é o crescimento no faturamento estimado por ano pela empresa até 2016

560
será o número de funcionários da companhia após a expansão

Multinacional colombiana terá a segunda fábrica no país

A companhia colombiana Darnel, que produz embalagens para alimentos, vai construir uma nova fábrica em Ponta Grossa (PR).

Com investimento de cerca de R$ 100 milhões, será a segunda operação no país --hoje, há uma planta industrial em Curitiba.

"A segunda fábrica vai permitir à empresa nacionalizar produtos que são importados de outras unidades, como da Colômbia e do Uruguai", afirma Ernesto Maceiras, CEO da multinacional no Brasil.

Do total de vendas realizadas no país pela empresa hoje, metade é importada.

Entre os produtos comercializados estão bandejas para alimentos, filmes plásticos e talheres descartáveis. Os maiores clientes são frigoríficos e supermercados.

"Vamos manter nosso foco na região centro-sul do Brasil, onde já atuamos. No futuro, poderemos entrar no Norte e no Nordeste", diz.

Além de Brasil, Colômbia e Uruguai, a empresa tem plantas em Estados Unidos, Espanha, Turquia e Israel. Também fabrica produtos de decoração e insumos petroquímicos e de construção.

Na tela Daniela Seddig Jorge tornou-se vice-presidente de Digital and User Experience da AT&T. Filha de Miguel Jorge, ex-ministro do Desenvolvimento, Daniela será responsável pela experiência de clientes on-line e por aplicativos.

Padrinho... O Sebrae lançará um programa para desenvolvimento de cooperativas de crédito. A ideia é que uma cooperativa mais estruturada no atendimento aos pequenos negócios possa apadrinhar até três outras do mesmo setor.

...cooperativo A união permitirá apoio técnico e operacional, além do lançamento de linhas de produtos. Hoje, há 1.152 cooperativas de crédito no Brasil, das quais 540 têm potencial para participar da iniciativa, segundo o Sebrae.

Mala pronta Um grupo com 17 empresários entrega hoje ao novo ministro do Turismo, Vinícius Nobre Lages, um documento com as principais reivindicações do setor. Entre elas está a ampliação da malha aérea no país.


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