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Caminhões de gasolina fazem 'rolezinho' em Minas e Goiás

PATRÍCIA BRITTO DE SÃO PAULO

Para cumprir uma nova regra de fiscalização de combustíveis, caminhões estão tendo que dar "rolezinhos" nas distribuidoras de Minas e Goiás, o que tem atrasado o abastecimento dos postos.

Isso ocorre porque as distribuidoras de combustíveis precisam entregar aos motoristas, no carregamento dos caminhões, uma amostra do produto vendido, para rastrear possíveis adulterações.

Na principal base de distribuição da Petrobras em Goiânia, no entanto, a mistura das substâncias que formam o diesel e a gasolina só era feita dentro dos caminhões, quando eles se encaminhavam para os postos.

Como agora é preciso recolher a amostra apenas depois que o produto estiver homogêneo, os caminhões precisam dar voltinhas no pátio para misturá-lo.

Cada motorista dirige por cerca de dez minutos, espera a retirada e análise da amostra e, se ela ainda não estiver homogênea, precisa circular um pouco mais.

A nova rotina na base mais que dobrou o tempo médio para carregamento dos caminhões, antes de uma hora. Há casos em que as filas chegam a durar até sete horas.

O Sindipetro-GO, dos revendedores, estima que 20% dos postos de Goiânia tenham ficado sem gasolina ou diesel em algum momento na última semana.

A situação também ocorre, em menor escala, em Minas. Ao menos oito postos da Grande Belo Horizonte já tiveram desabastecimento, segundo o sindicato do setor.

Há Estados, como São Paulo, onde não há atrasos porque os combustíveis já são fornecidos pelas distribuidoras em mistura pronta. Segundo José Alberto Gouveia, presidente do Sincopetro, dos revendedores de derivados de petróleo, as distribuidoras é que têm que entregar o produto homogeneizado.

A ANP afirma que as distribuidoras tiveram 120 dias para se adequar às novas regras.


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