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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Produção de bala cresce em 2013 e consumo estabiliza

A produção de balas e derivados fechou 2013 em alta, mas o consumo ficou estável, segundo balanço da Abicab (entidade do setor).

No ano passado, foram produzidas 533 mil toneladas, 12% a mais que em 2012, quando 476 mil toneladas deixaram as fábricas do país. O consumo cresceu 1,3%.

"As exportações responderam por praticamente todo o crescimento, por conta do câmbio elevado e do preço do açúcar. A demanda interna, porém, ficou inalterada", afirma Carlos Barion, vice-presidente da associação.

"Temos um grande potencial para exportação. As indústrias estão bem equipadas e o país é um grande produtor de açúcar", diz Barion.

"No início do ano 2000, fomos o terceiro maior exportador de balas, mas perdemos competitividade", acrescenta o executivo.

Entre as subcategorias, as balas duras tiveram uma queda de 12% no volume produzido e uma redução de 5% no valor de venda, de acordo com o levantamento.

Com um maior preço praticado no mercado, as balas de gelatina tiveram uma elevação de cerca de 25% em valor de venda.

Neste ano, o foco de atuação do setor será no aumento da inovação na categoria de balas e derivados, com o objetivo de incrementar o valor e a atratividade dos produtos em relação ao que é produzido em outros país.

"Nosso desafio é fazer com que as balas brasileiras tenham o mesmo padrão de qualidade e reconhecimento que um chocolate suíço ou um café colombiano."

Embrapii terá R$ 260 mi para inovações na área industrial

A Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) vai destinar R$ 260 milhões, até 2015, para 30 centros de tecnologia que ficarão responsáveis por desenvolver inovações voltadas à indústria.

A entidade vai lançar nesta semana o primeiro edital para o credenciamento das instituições no país. Nessa primeira fase, serão dez os locais selecionados.

Os recursos para o programa virão de três fontes: Embrapii, dos próprios centros de tecnologia e de indústrias beneficiadas pelo programa.

Desde 2011, a empresa opera um projeto-piloto com três unidades: o IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica), de São Paulo, o INT (Instituto Nacional de Tecnologia), do Rio, e o Centro Integrado de Manufatura, da Bahia.

A Embrapii é uma organização social que foi criada por iniciativa de associações da indústria, como a CNI, e do governo federal.

CHOCOLATE X BALA

Conhecida pelas gomas de amido coloridas, a Dori, presidida por Carlos Barion, focará seus investimentos neste ano em chocolates e amendoins, os dois segmentos que mais crescem na empresa.

"Não alocaremos tantos recursos em balas e derivados porque vamos aguardar o resultado do estudo de reformulação de marcas feito pela Abicab", diz.

Serão investidos neste ano cerca de R$ 15 milhões -2,5% da receita líquida da companhia- em inovação e ações de marketing.

As gomas, que apresentam o melhor desempenho entre as balas, também serão reformuladas em 2014.

"As balas de amido tiveram uma alta de 18% no preço em relação ao ano anterior e o volume também cresceu dois dígitos."

Grupo industrial alemão investe para expandir atuação no país

O grupo Freudenberg, que atua em diversos segmentos industriais, planeja ampliar sua produção no Brasil.

Neste ano, a multinacional investirá de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões no país, segundo Juan Carlos Borchardt, executivo que, a partir da Argentina, comanda a empresa na América do Sul.

A expansão inclui uma fábrica em Valinhos e uma nova linha de produção na planta de Jacareí, ambas no Estado de São Paulo. Os produtos que serão feitos ainda são mantidos em sigilo.

Os aportes irão superar os investimentos de 2013, quando totalizaram R$ 27 milhões.

No ano passado, a companhia teve um faturamento líquido de R$ 692 milhões no país, um aumento de 10,4% em relação a 2012.

"Estamos em vários negócios e nos beneficiamos dos avanços desses diversos segmentos, como o automobilístico", afirma Borchardt.

Entre os produtos fabricados no Brasil, onde a empresa emprega 1.500 pessoas, estão filtros, lubrificantes e equipamentos de vedação. O mercado representa cerca de 5% para a companhia.

FRUTAS PELO MAR

O porto do Pecém, localizado no Ceará, movimentou 1,8 milhão de toneladas no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 71% em relação aos três meses iniciais do ano passado.

Houve aumento tanto no transporte de longo curso como na cabotagem (entre portos do país), que cresceram 29% e 52%, respectivamente.

Embora as importações continuem representando a maior parte do total movimentado, houve alta em exportações, como as de frutas, que apareceram entre os cinco produtos mais enviados para o exterior no período.

O aumento foi puxado pela elevação nas entregas para o Reino Unido, que se igualou à Holanda, ambos com participação de 29% do total de frutas exportadas pelo terminal cearense.

Entre as importações, o avanço foi influenciado sobretudo por combustíveis minerais e itens siderúrgicos.

"O porto tem recebido bastante matéria-prima, como carvão para termelétrica e peças para a siderúrgica que está em construção", diz Rebeca Oliveira, que coordena a área comercial do terminal.

BAIXAS DO PETRÓLEO

Dois acidentes registrados na Bacia de Campos, no Rio, figuram entre as 20 maiores perdas financeiras da exploração mundial de petróleo dos últimos 40 anos, segundo levantamento da corretora de seguros Marsh.

As duas ocorrências nas plataformas da Petrobras, em 1988 e 2001, geraram um prejuízo de R$ 3,08 bilhões, em valores atualizados. Em todo o mundo, os cem maiores acidentes somaram R$ 75,48 bilhões em perdas no segmento, ainda segundo o estudo.

Considerado o mais grave do país, o acidente de 2001, afundou a plataforma P-36 e matou 11 pessoas. Para a pesquisa, a Marsh baseou-se em indicadores do mercado mundial das seguradoras.


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