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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Tecnologia muda perfil de agências bancárias

O crescimento na utilização do autoatendimento e de tecnologias móveis deverá alterar o perfil das agências bancárias, que caminham para se tornar espaços para serviços mais especializados.

No Banco do Brasil, a aposta é na expansão da rede de agências exclusivas para pequenas empresas e para o agronegócio, no mesmo formato já consolidado com o público de alta renda.

Em março deste ano, apenas 6,43% das operações do BB ocorreram nos caixas.

"Ainda há muito chão para que possamos dizer que as agências serão desnecessárias. O que já ocorre de fato é uma diminuição na velocidade de abertura de novas unidades", diz Marco Antônio Ascoli Mastroeni, diretor de clientes pessoas físicas.

Apesar da desaceleração, as agências ainda são responsáveis pela maior parte do volume financeiro movimentado. "Grandes transações são feitas usando os caixas", diz.

O avanço da tecnologia não deverá diminuir a importância das unidades de rua, segundo Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco.

"Elas deverão passar por uma transformação e se tornar butiques' para a venda de produtos", afirma.

O atendimento por serviços móveis, como smartphones, cresce a uma velocidade de 100% a cada quatro meses no HSBC, segundo Marcello Veronese, que comanda a área digital no país.

Hoje, 92% das operações ocorrem sem que haja interação direta com funcionários.

"As agências deixarão de ser operacionais para virar espaços de relacionamento."

País pode poupar R$ 37,2 bi com redução em perda de água, diz CNI

O Brasil economizaria R$ 37,2 bilhões se atingisse uma redução de 50% nas perdas de distribuição de água até 2025, de acordo com levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O valor é quatro vezes superior a todos os investimentos em saneamento básico realizados pelo país em 2011, que foi de R$ 8,9 bilhões, ainda segundo a pesquisa.

Para atingir a economia apontada, a taxa de desperdício de água teria de cair dos atuais 37,4% para 18,7% --uma projeção "bastante otimista", segundo o estudo.

"O país desperdiça água porque não otimiza o serviço. A rede em muitos Estados é antiga", explica Ilana Ferreira, analista de políticas públicas da confederação.

No Japão, país que é referência mundial em eficiência na distribuição do líquido, o desperdício não passa de 6%, de acordo com a CNI.

"Reduzir perdas significa distribuição eficiente e menos custo no tratamento da água", diz Ferreira.

NEGÓCIOS À PARTE

Por causa do volume de turistas em trânsito durante a Copa, operadoras que atuam com pacotes corporativos apontam alta nas vendas em meses que não coincidam com os jogos.

A Nascimento Turismo projeta fechar o primeiro semestre deste ano com o melhor desempenho do período desde sua inauguração.

"Eventos corporativos, reuniões de negócios e encontros empresariais tiveram alta de 36% entre dezembro e março", diz o diretor-geral Plinio Nascimento.

Na Tour House, que concentra 98% do faturamento com viagens corporativas,o volume de vendas também foi atípico para a época.

"Muitas companhias adiantaram as viagens para o primeiro semestre", diz o presidente Carlos Prado.

Apesar de considerar um ano instável, a Carlson Wagonlit Travel projeta uma alta nas vendas de 20% no segundo semestre do ano.

"O crescimento no ano será de 5% em relação a 2013", afirma Gustavo Elbaum, diretor da companhia.

sessão de estreia

Pouco mais de um mês após a alteração na data de estreia de filmes no cinema para as quintas-feiras, as redes de exibição estão otimistas com a mudança de hábito dos consumidores.

O Kinoplex, que tem 229 salas, registrou no período um crescimento de público de 36% no novo dia da semana.

"A participação de mercado da quinta-feira subiu de 7,5% para 9,5%", diz Patricia Cotta, do Kinoplex.

A Cinépolis informou que a nova data criou também um público adicional.

"Não houve uma queda de movimento às sextas", diz Paulo Pereira, diretor da rede mexicana que atua em 11 países e em 280 salas no Brasil.

A Cinemark informou, em nota, que é cedo para analisar os impactos da mudança.

apoio financeiro

Puxado pelo setor de serviços, o volume de financiamentos para pequenas e médias empresas paulistas feito pela Desenvolve SP cresceu 16% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foram desembolsados nos três meses R$ 106 milhões em projetos privados de expansão e modernização.

Empresas que atuam com serviços responderam por 77% do montante total aportado pela instituição.

"O segmento cresceu 360%, na comparação com o mesmo período de 2013, resultado de linhas de crédito lançadas no fim do ano e investimentos por causa da Copa", afirma Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.

As santas casas e os hotéis foram algumas das principais atividades financiadas.

Batata no prato A Mix Potato, rede de restaurantes especializada em batatas, planeja abrir 25 novas unidades até o final deste ano e, com a expansão, chegar a 99 operações no país. A marca está presente hoje em 18 Estados.

Fruta energética A Pepsico lançará no mercado nacional dois sabores do isotônico Gatorade. As novas versões da bebida, de manga verde e framboesa, chegarão às prateleiras a partir da próxima semana, segundo a empresa.


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