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Plano evitou aumento brutal, diz ex-secretário

DE SÃO PAULO

Segundo Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e professor de economia da Unicamp, se o governo não tivesse tomado as medidas que reduziram as tarifas de energia em 2013, os preços estariam ainda maiores.

"Para o consumidor, a medida provisória valeu a pena. Caso contrário, o aumento de agora seria brutal. O que seria um aumento de competitividade acabou funcionando como um colchão", diz.

Almeida tem a expectativa de que, com o fim das concessões de Copel, Cemig e Cesp, as tarifas de energia voltem a cair. Em 2015, as usinas dessas companhias serão incorporadas pela União. "Será um novo momento de redução de tarifas. Somente quando acabarem essas concessões, o governo poderá colocar seu plano na totalidade", afirma.

Segundo Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, não há espaço para um novo recuo dos preços de energia, ao menos, até 2016. "Agora, para salvar essas distribuidoras, o governo está emprestando R$ 11 bilhões a elas. Isso se transformará em tarifas nos próximos anos."

À época da MP, a presidente Dilma celebrou em rede nacional a queda das tarifas: "A redução para o setor produtivo vai chegar a 28%. (...) A redução da tarifa de energia elétrica vai ajudar também, de forma especial, as indústrias que estejam em dificuldades, evitando as demissões de empregados".


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