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Bolsa lidera em abril, mas cai em 12 meses

Ranking da Folha desconta Imposto de Renda e, pela primeira vez, considera também desempenho em um ano

Fundo cambial segue dólar e recua em abril, mas ganha em 12 meses; curto prazo não deve ser referência a investidor

DANIELLE BRANT ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

Com a perda de espaço da presidente Dilma Rousseff em pesquisas eleitorais favorecendo, em abril, o desempenho de ações de peso na Bolsa brasileira, como as de empresas estatais, o Ibovespa (principal índice) teve o segundo mês seguido de alta.

Com isso, os fundos de ações livre --alternativa para o investidor que deseja aplicar no mercado acionário-- lideraram pelo segundo mês o ranking de investimentos feito pela Folha.

Em 12 meses, porém, o Ibovespa ainda acumula queda de 5,94% --o que empurra o desempenho dos fundos para baixo--, diante da recuperação da economia dos EUA, que passou a atrair mais investimentos, em detrimento de países emergentes.

O levantamento da Folha considera o rendimento das aplicações descontado o Imposto de Renda para resgate em 12 meses. Vale destacar que, quando há perda, o IR não é cobrado.

Em abril, os fundos de ações livre tiveram valorização de 0,92% após IR, enquanto, em 12 meses, a perda é de 1,27%, segundo cálculos a partir de dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

"É importante o investidor comparar essas diferenças de desempenho para perceber que movimentos de curto prazo não devem ser usados como base para a decisão de entrar em um investimento ou sair", diz Mauro Calil, consultor de finanças pessoais.

"É prejudicial mudar de aplicação de 30 em 30 dias. Isso gera custo. As alíquotas de IR podem subir, como no caso dos fundos de renda fixa", afirma.

Na avaliação de Calil, para analisar o desempenho de um investimento, é preciso considerar um período de pelo menos 90 dias. "Na renda variável, então, que oscila mais, o prazo mínimo é de seis meses", acrescenta.

DÓLAR

Na outra ponta do ranking, o ouro e os fundos cambiais --em razão do desempenho do dólar (desvalorização de 0,89%, considerando o dólar à vista, referência no mercado financeiro)-- foram as alternativas menos rentáveis em abril. Em 12 meses, porém, os fundos cambiais sobem 10,27% após desconto de IR.

A avaliação de mercado é que a tendência do dólar é subir, também em razão da recuperação dos EUA. A mais recente pesquisa do BC com economistas projeta a moeda em R$ 2,45 no fim deste ano.


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