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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Empresas ampliam seus shoppings do interior

Empresas de shopping centers estão expandindo seus empreendimentos, principalmente aqueles localizados em cidades do interior.

Aproveitar uma marca já conhecida pela população, garantir o retorno de capital mais rápido e atender a demanda de lojistas estão entre os motivos das ampliações.

"São necessários 30 meses para se ter retorno de um projeto 'greenfield' [novo]. Por isso, preferimos comprar um shopping em operação e ampliá-lo. A entrada de receita é imediata", diz Lorival Rodrigues, presidente do M.Grupo.

Dos 51 empreendimentos nos quais a BRMalls tem participação, seis estão com projetos de expansão. Um deles é o Independência Shopping, em Juiz de Fora (MG).

A área bruta locável (ABL) da unidade deverá crescer quase 60% com as obras. A empresa não divulga o valor que será investido no projeto.

Há cerca de seis anos, quando o empreendimento foi construído, R$ 160 milhões foram injetados em 24,5 mil m2 de ABL. Na ampliação, serão mais 14 mil m2.

"A expansão já era considerada desde quando as obras de instalação do shopping foram iniciadas", diz o superintendente do Independência, Sérgio Koffes.

A Terral Shopping Centers também pretende ampliar um de seus oito centros de compras. Localizada em Guaratinguetá (SP), a unidade receberá R$ 35 milhões.

"O shopping não tem nenhuma vacância de lojas há alguns anos", diz Alexandre Luércio, diretor da Terral.

A ampliação deverá elevar o faturamento do local dos atuais R$ 204 milhões por ano para R$ 360 milhões.

ESTABELECENDO ÂNCORAS

O M.Grupo, que atua no Rio Grande do Sul, desenvolve projetos para expandir três de seus seis shoppings em operação.

Em duas dessas obras, serão aplicados cerca de R$ 135 milhões. O orçamento da terceira ainda não foi aprovado.

O foco da empresa hoje é adquirir centros de compras estabelecidos no interior e expandi-los.

"O crescimento do varejo nessas cidades é muito grande. Por isso, quando compramos um shopping, é importante existir uma área próxima a ele para fazermos a expansão", diz o presidente, Lorival Rodrigues.

"Costumamos levar lojas âncoras para as unidades." O contrato com essas empresas costuma ser fechado antes de as obras de ampliação serem iniciadas.

O grupo está terminando agora a primeira parte de expansão da unidade de Lajeado, na qual foram injetados cerca de R$ 50 milhões. Mais R$ 15 milhões serão aplicados no projeto.

O grupo faturou R$ 182 milhões no ano passado.

SANÇÕES PARA PUTIN

Pouco menos da metade (45%) da população de onze países europeus apoia a adoção de sanções econômicas à Rússia por causa da anexação da região da Crimeia.

O índice mais alto foi verificado na Suécia, onde 59% afirmaram que seu país deve aplicar essas medidas como forma de retaliação, segundo pesquisa da Ipsos.

Em seguida, ficaram Polônia (53%), Grã-Bretanha (47%) e Espanha (47%).

Quase 45% dos entrevistados afirmaram também ser a favor do congelamento dos ativos monetários do presidente Vladimir Putin e de outros líderes russos.

A maior parcela que defende essa medida também foi registrada na Suécia (56%). Polônia e Irlanda ocuparam as posições seguintes, com 52% e 46%, respectivamente.

O levantamento aponta ainda que 23% defendem o reconhecimento da Crimeia como parte da Rússia. Quase 30%, porém, acreditam que seu país não deve se envolver com a questão.

Ao todo, 8.333 pessoas foram entrevistadas.

Número de supermercados cai 1,8% em SP, segundo Apas

O número de supermercados no Estado de São Paulo caiu 1,8% em 2013, de acordo com estudo da Apas (entidade paulista do setor).

"A maior queda foi em pontos familiares, com até cinco caixas, que têm dificuldades tributárias e sofrem com a concorrência dos mercados de bairro comandados por grandes redes", diz João Galassi, presidente da entidade.

No ano passado, operavam 16,2 mil pontos em São Paulo -300 a menos que em 2012. Em todo o país, entretanto, surgiram 400 unidades no período, alta de 0,4%.

O Estado responde por cerca de 30% das operações do país, segundo a entidade.

A pesquisa, que será divulgada amanhã na Feira Apas, aponta ainda itens que tiveram maiores variações em volume vendido em 2013.

As bebidas à base de soja apresentaram a maior retração (-20,5%), seguidas por bebidas alcoólicas (-15,2%). Com maior crescimento ficaram os sucos de frutas prontos (12,5%), seguidos por leites fermentados (12%).

"A tendência é que os itens alcoólicos e com muito sódio abram espaço para alimentos frescos e funcionais."

Beleza... A marca de cosméticos francesa La Roche-Posay vai lançar amanhã um e-commerce, canal de vendas pela internet, no Brasil.

Bolinhas... A Flexicotton, que produz itens de higiene à base de algodão, investirá cerca de R$ 7 milhões na ampliação da produção e criação de novos produtos no país. A marca projeta um incremento de 18% nas vendas com o aporte.

...virtual Serão 70 produtos da marca disponíveis no país, com prazo de entrega entre três e cinco dias úteis, segundo a empresa.

...de algodão Hoje, a maior parte (80%) da produção da empresa é voltada a marcas próprias de redes varejistas e somente 20% dos itens são destinados à marca da fábrica. São produzidos anualmente 68 milhões de itens.


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