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Governo apura falhas na manutenção da dragagem

Secretaria de Portos diz que canal de Santos chegou a 13,4 m, mas falta de manutenção reduziu profundidade

DE BRASÍLIA

A Secretaria Especial de Portos, órgão do governo federal que funciona como um ministério para o setor, afirmou que o canal de Santos chegou a ser aprofundado a 13,4 metros ao longo do processo, mas que, por problemas de manutenção, voltou ao nível em que está agora.

O projeto, iniciado em 2009, visava ampliar de 11,2 para 15 metros a profundidade dos acessos aos terminais do porto de Santos. No momento, no entanto, a profundidade é de 12,4 metros.

Segundo a SEP, foi iniciado um processo administrativo para apurar as responsabilidades sobre o não cumprimento do contrato de manutenção.

Contatado, o consórcio Draga Brasil, responsável pelas obras, não respondeu.

Para tentar melhorar o canal de acesso, a Secretaria Especial de Portos tentou fazer duas concorrências, uma em 2013 e outra neste ano. Nenhuma teve interessados em levar adiante o projeto.

A secretaria informou que está reformulando os termos e as condições dos editais, para reiniciar a concorrência.

ENTULHO NO FUNDO

A pedido do Draga Brasil, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) investigou o fundo do canal, para detectar obstáculos aos trabalhos das dragas.

O site do instituto informa que foram detectados vários objetos de grande porte na área da dragagem, como fragmentos de embarcações, correntes e âncoras.

A localização exata dos objetos, feita por GPS, foi demarcada pelo IPT.

O atraso na conclusão dos serviços já preocupava empresas exportadoras de commodities no ano passado.

A Al Khaleej Sugar, operadora da refinaria de açúcar de Dubai, afirmava em fevereiro que não podia carregar quantidade maior de açúcar a granel, o que provocava aumento nos custos de fretes.


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