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CBF arrecada R$ 700 mil com ações 'antipirataria'

SÉRGIO RANGEL DO RIO

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) notificou cerca de 30 empresas por propaganda ilegal e venda de produtos piratas antes da Copa do Mundo. A entidade negocia com as companhias a retirada das peças publicitárias do ar e pede uma indenização pelo uso da marca.

Desde o começo deste ano, a CBF já notificou de supermercados até montadoras de carros. Em todo os casos, os dirigentes alegam que as "propriedades da entidade foram desrespeitadas" e pedem uma indenização compatível com os contratos que tem com empresas do mesmo setor. O mínimo é de cerca de R$ 100 mil.

Até agora, a entidade já arrecadou cerca de R$ 700 mil em acordos judiciais justificando ser vítima de marketing de emboscada (quando a empresa tenta ganhar notoriedade publicitária mesmo sem patrocinar diretamente o autor da ação).

Fora o marketing de emboscada, a CBF tenta coibir a venda de produtos sem a licença da CBF pelo país.

Na semana passada, a Receita Federal aprendeu um contêiner no porto de Itaguaí com cerca de 100 mil peças piratas da seleção embarcadas na China. De acordo com a Receita, os produtos seriam vendidos no mercado por cerca de R$ 8 milhões.

A CBF e a Receita tentam identificar o empresário responsável pela importação do produto pirata.

Com 14 patrocinadoras, a seleção brasileira vai arrecadar mais de R$ 300 milhões para a CBF somente em patrocínio no ano do Mundial.

Em todas as notificações, a CBF argumenta que a propaganda faz uso indevido de imagem, causando "prejuízos de ordem material e moral". Uma empresa foi contratada pela CBF para rastrear diariamente propagandas que usam a imagem da seleção brasileira.


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