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Análise

Falta de concorrência desestimula desenvolvimento

NAERCIO MENEZES FILHO ESPECIAL PARA A FOLHA

O governo tem lançado várias políticas de incentivo à inovação, inclusive com recursos a fundo perdido. Apesar disso, o número de patentes obtidas por firmas brasileiras é mínimo, e o gasto empresarial com pesquisa e desenvolvimento, muito pequeno. O que está ocorrendo?

O principal problema está na falta de concorrência para grandes empresas. A política industrial, ao proteger o setor industrial estabelecido e escolher campeões nacionais, desestimula a inovação.

As empresas geralmente só inovam quando se sentem ameaçadas pela concorrência. Ao proteger as grandes firmas existentes, por meio de tarifas de importação elevadas, por exemplo, o governo diminui a realocação da produção para as firmas novas e mais eficientes, que é o grande motor do crescimento da produtividade.

A porcentagem de empresas que recebem apoio do governo aumentou nos últimos anos. Entretanto, o esforço inovativo dessas empresas não cresceu. Isso ocorre porque as empresas usam os recursos para realizar inovações que elas fariam de qualquer forma, dispensando, assim, o uso de recursos gerados internamente. Dessa forma, os recursos injetados pelo governo não geram inovações e patentes.


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