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Clientes pagam média de R$ 2,09 por livros

DE SÃO PAULO

Apesar de a maioria dos consumidores optar por pagar o mínimo que podem, usar o modelo "pague o que quiser" faz uma diferença média de R$ 9.000 no faturamento mensal do empresário Fábio Bueno Netto, 54, fundador da companhia 24X7.

Ele é o responsável pelas máquinas para venda de livros em 26 estações do metrô de São Paulo, nas quais o pagamento mínimo é de R$ 2, mas o consumidor é incentivado a pagar o que acha que cada obra vale.

Na média, cada unidade é vendida por R$ 2,09. Apesar de esses centavos de diferença aparentemente serem pouco importantes, o volume faz a diferença. São cerca de 100 mil livros vendidos por mês.

Ele explica que, para conseguir vender publicações com preços tão baixos, negocia grande volume de livros com editoras e busca liquidações feitas por elas. Os livros mais vendidos são de filósofos, principalmente do alemão Friedrich Nietzsche e do grego Aristóteles.

Ele conta que já recebeu duas cédulas de R$ 100, uma de R$ 50 e todo dia ganha alguma de R$ 5. Mesmo com essas generosidades, Netto diz que não seria possível manter a empresa se tirasse o preço mínimo.

"Se não tiver isso, vai ter gente colocando moedas de R$ 0,01 e entrando na Justiça se a máquina não aceitar", conta. Ele busca investidores e tem planos de franquear o negócio. (FO)


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