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Time de Messi viaja por estatal, mas não corre risco de ficar sem transporte

A seleção argentina voou ao Brasil com uma aeronave da Aerolíneas Argentinas, empresa que foi nacionalizada em 2009 pelo governo do país de Lionel Messi.

Por esse motivo, com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que obriga o governo a pagar a dívida não reestruturada, os bens da empresa podem ser retidos para o pagamento da dívida.

De qualquer forma, o transporte da seleção argentina ao longo da Copa não está ameaçado, ainda que os credores consigam arrestar algum avião da aérea.

O time capitaneado por Messi faz seus deslocamentos dentro do Brasil com aviões que a Fifa coloca à disposição das seleções participantes do Mundial.

O diretor-executivo da empresa, Mariano Recaldo, afirmou que o sequestro de bens da companhia para pagar a dívida nacional não vai acontecer, pois questões jurídicas protegem a aérea.

Ainda falta um trâmite para o processo final de expropriação da empresa: é preciso chegar a um acordo com um dos antigos donos.

Com isso, a demora para acertar a nacionalização da Aerolíneas Argentinas a protege dos credores do país.

Além disso, os voos internacionais da Aerolíneas são feitos com aviões alugados com opção de compra (um contrato conhecido como "leasing"). Até o fim do contrato de aluguel, as aeronaves não são da empresa. "Os donos são outras pessoas, ou bancos ou a própria fábrica de aviões", afirmou Recaldo em entrevista a uma rádio.

Com essa medida, não seria justificável arrestar aeronaves pintadas com a marca da Aerolíneas Argentinas em solo estrangeiro, pois, como não são propriedade da empresa, não serviriam como garantia das dívidas do governo argentino.

Já houve tentativas anteriores de embargar aviões da empresa que fracassaram, mas elas ocorreram antes da última reviravolta do caso.


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