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Portugal quer Santander e Bradesco no socorro

DE SÃO PAULO

O Banco Central de Portugal tenta articular um socorro privado para o BES (Banco Espírito Santo), maior instituição financeira portuguesa. Entre os participantes citados, estão o espanhol Santander e até o brasileiro Bradesco, que tem 4% do banco português.

O socorro privado seria por meio de um aumento de capital da ordem de € 3 bilhões (R$ 9,05 bilhões), com a ampliação das fatias dos atuais acionistas ou a entrada de sócios, segundo o jornal espanhol "El Economista".

"Se precisar de capital adicional, haverá acionistas interessados em aumentar o capital do BES", disse Carlos Costa, presidente do BC português, ao jornal.

Procurados no Brasil, Santander e Bradesco preferiram não comentar o assunto.

O BES saiu do varejo no Brasil em 2000, quando vendeu o Boa Vista ao Bradesco, mas mantém um banco de investimento. No final de junho, 163 fundos brasileiros tinham R$ 894,5 milhões em títulos do BES Investimentos, segundo a Economatica.

O BES brasileiro afirmou que recomprou parte desses papéis nas últimas semanas, mas não informou o montante. Os títulos foram negociados com forte desconto devido à crise do grupo.

O socorro privado do BES, porém, tem pouca chance de vingar, segundo analistas.

A saída mais provável será o BC de Portugal vender parte (ou o controle) do BES a uma instituição financeira portuguesa.

Em último caso, Portugal será obrigado a colocar dinheiro público, estatizando temporariamente o banco, como ocorreu nos Estados Unidos e na Europa em 2009 e 2010.


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