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Mantega diz que país não é um dos mais vulneráveis

DE BRASÍLIA

O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou nesta terça-feira (29) que o Brasil não é uma economia vulnerável do ponto de vista das suas contas externas.

A afirmação foi uma resposta a um relatório do FMI que apontou o país entre as economias mais frágeis entre os países emergentes.

Mantega afirmou que a maioria dos analistas e dos investidores internacionais não compartilha essa visão. Prova disso, segundo ele, seria a valorização de quase 10% do real no primeiro semestre, período em que a Bolsa subiu mais de 20%, em parte, com a entrada de capital estrangeiro.

Para o ministro, os analistas do Fundo responsáveis pelo relatório repetem o mesmo erro cometido no início do ano por aqueles que diziam que o Brasil enfrentaria uma "tempestade perfeita" na economia e estava entre as cinco economias emergentes mais frágeis.

Nesse período, segundo o ministro, o Brasil passou pelas turbulências causadas pela mudança na política monetária dos EUA, que retirou parte dos estímulos da sua economia, sem que houvesse uma crise.

Mantega disse ainda que o deficit em conta-corrente e os investimentos estrangeiros diretos ficaram praticamente estáveis no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013 e que o câmbio segue estável e com baixa volatilidade.

Ele afirmou também que não leu o relatório e não sabe qual a equipe do Fundo responsável pela análise, mas decidiu rebater as críticas por causa de reportagens publicadas nesta terça-feira (29) em sites de notícias.

INFLAÇÃO E PIB

Outra avaliação citada como equivocada por Mantega é a de que haverá recessão neste ano, com dois trimestres seguidos de queda no PIB.

Ele citou as recentes medidas do Banco Central de incentivo ao crédito como um dos fatores que podem ajudar na recuperação econômica no terceiro trimestre.


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