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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo terá complexo turístico no interior de SP

O grupo Privé, dono de hotéis e parques aquáticos em Caldas Novas (GO), terá um novo resort em Olímpia, no interior de São Paulo.
O complexo, cujo investimento será de R$ 310 milhões, incluirá hotel com 1.002 quartos, piscinas, centro de compras e spa.
As unidades deverão operar em sistema de compartilhamento, no qual os hóspedes usam os flats por períodos definidos durante o ano.
"A ideia é ter um local que funcione como moradia de férias, com a estrutura de serviços dentro do complexo", afirma Waldo Palmerston Xavier, presidente do grupo.
"Queremos criar uma alternativa para o turista paulista, que hoje leva cinco ou seis horas no trânsito no período de férias para ir até o litoral."
O empreendimento será lançado até o fim deste ano, com previsão de 36 meses para as obras. As empresas goianas Scodro, de agropecuária e investimentos imobiliários, e Griffe, de arquitetura e incorporação, são sócias.
Esse será o segundo projeto do Privé em Olímpia. Outro parque hoteleiro, com 912 apartamentos, está em obras.
Em comum, a cidade paulista e Caldas Novas têm nas águas termais o principal atrativo turístico.
"Olímpia é servida por boas estradas e tem um parque aquático já consolidado, o Thermas dos Laranjais, como carro-chefe do turismo. Falta um aeroporto local para impulsionar ainda mais."
Hoje, os visitantes utilizam o aeroporto de São José do Rio Preto, distante cerca de 55 quilômetros do município.
Em Goiás, além de hotéis e parques aquáticos, o grupo também tem restaurantes.

OTIMISMO BRASILEIRO

O consumidor do país esteve mais confiante em julho. O índice da Associação Comercial de São Paulo, elaborado pela Ipsos, que mensura o otimismo do brasileiro em relação à economia avançou quatro pontos no mês, na comparação com junho.
O indicador ficou em 144 pontos (em uma escala na qual números mais elevados indicam maior confiança).
A associação comercial, no entanto, afirma que o incremento é pontual. Para confirmar uma tendência, são necessárias três altas consecutivas -em junho, houve uma queda de dois pontos.
Com bons resultados no agronegócio, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as que registraram o maior índice (189 pontos). Os moradores do Sudeste são os menos otimistas, com 134 pontos.
Na comparação entre classes, a A e a B subiram cinco pontos. O avanço é decorrente de um efeito pós-Copa: os consumidores voltaram a gastar com passagens aéreas e hotéis, que antes estavam muito caros.
Ao todo, foram entrevistadas mil pessoas.

DADOS POR SEGMENTO

130
pontos foi o índice registrado nas classes D e E -queda de três pontos ante junho decorrente da inflação de alimentos

149
pontos foram registrados na classe C, a mais otimista

VESTÍGIOS DA COPA

O segmento de papelarias da cidade de São Paulo registrou queda de 8% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2013.
O número é do Simpa (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região), que credita a retração à Copa do Mundo.
"Todo o comércio do país sofreu com o evento, não foram só as papelarias", diz o presidente da entidade, Antonio Nogueira.
"O Dia dos Namorados, que caiu na mesma data do jogo de abertura, foi muito ruim. E é uma época que costuma ser de alta para o setor, pois vendemos muitos cartões", acrescenta.
"Depois desse dia, o mercado não se recuperou mais."
No ano passado, o faturamento das papelarias na capital paulista avançou aproximadamente 5%.
"A expectativa agora é crescer no segundo semestre. Esperamos que a feira do setor, a Office Brasil Escolar, sirva de alavanca para, ao menos, empatarmos com o resultado de 2013."

VENDAS EM QUEDA

-8%
foi a retração das vendas do segmento de papelarias da Grande São Paulo no primeiro semestre deste ano

5%
foi a alta registrada pelo setor durante todo o ano passado

EM DIREÇÃO ÀS CIDADES ESTRATÉGICAS

A rede de lojas de óculos Chilli Beans prevê um crescimento acelerado no exterior. A participação das unidades internacionais no faturamento da companhia deve passar dos atuais 7% para até 35% em 2018.
Em 2016, a empresa deverá inaugurar lojas em Nova York e Londres. "São lugares estratégicos para o mundo conhecer a marca e para atrair investimento", diz Caito Maia, presidente da rede.
Devido à importância dessas cidades, a companhia deverá abrir unidades próprias nesses locais, e não franquias -assim como já ocorre em Los Angeles.
Ainda para este ano, está prevista a entrada no mercado mexicano. Índia, Austrália, Canadá e Espanha deverão ficar para 2015.
Neste mês, a rede inaugurou dois pontos em Abu Dhabi, com o mesmo franqueado que atua no Kuait.
"Pretendemos ter 50 lojas naquela região nos próximos três anos", diz.
Com a Copa, o crescimento de vendas da empresa diminuiu seu ritmo: avançou 7% no primeiro semestre. Durante todo 2013, foram 20%. "Pretendemos recuperar no segundo semestre."

-

Mercadoria... O índice de irregularidade de produtos, verificado pelo Inmetro, caiu 0,4% no primeiro semestre. Dos itens fiscalizados, 1,6% apresentavam problemas.
...irregular Produtos de banho, interruptores e cabos elétricos, brinquedos de ovos de Páscoa, eletrodomésticos e colchões foram algumas das mercadorias irregulares.
Energia... A Comgás fechou parceria com a LG e a Toyota Tsusho (da marca Yanmar) para popularizar a climatização de ambientes através de ar condicionado a gás natural.
...a gás O custo com esse sistema deverá ser 30% menor do que o movido a eletricidade, segundo a Comgás. O investimento em infraestrutura poderá ser reduzido em até 70%.

-

COMÉRCIO EM PASSOS LENTOS

O comércio varejista da região metropolitana de São Paulo fechou o primeiro semestre com 1,007 milhão de empregados formais, uma alta de 1% na comparação com o mesmo período de 2013, segundo a FecomercioSP (federação do setor).
Em relação a maio deste ano, o saldo de empregos no mês de junho teve um crescimento menor -0,03%.
A pequena variação positiva, na avaliação da entidade, mostra que a Copa teve um impacto pouco significativo na geração de vagas.
De todas as atividades analisadas, o segmento de farmácias e perfumarias teve o maior aumento mensal de funcionários (0,5%).
A pior variação foi apontada pelas concessionárias de veículos: -0,7%. Também houve quedas nas áreas de materiais de construção, autopeças e acessórios, vestuário e eletroeletrônicos.


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