Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Empresa reflete tamanho de e-commerce chinês

MARCELO NINIO DE PEQUIM

O gigantismo do e-commerce na China é visível nas ruas, onde caminhões em miniatura se esgueiram em engarrafamentos das grandes cidades e ruelas de aldeias para entregar encomenda feitas online em seus destinos.

Essa paisagem reflete uma revolução de costumes cuja principal alavanca é o gigante de vendas online Alibaba. A empresa que começou em 1999 na sala do professor de inglês Jack Ma, hoje homem mais rico da China, estreou na bolsa de Nova York com estrondo nesta sexta (19).

O sucesso do comércio eletrônico na China se deu por dois fatores principais: a rápida expansão da internet e da rede de telefonia celular e o incipiente mercado de varejo no país, que, apesar do crescimento vertiginoso nas últimas três décadas, ainda tem metade de sua população em áreas rurais.

"Sem a estrutura e a tradição do varejo americano, mas com tecnologia em rápida expansão, pudemos inovar e mudar a paisagem de negócios da China", disse à Folha em 2013 Zeng Ming, estrategista-chefe do Alibaba.

Em relatório recente, a consultoria McKinsey mostra que a segunda economia do mundo vive uma "revolução digital": 632 milhões de internautas, 700 milhões de smartphones, US$ 300 bilhões em vendas online em 2013.

A fatia da economia gerada na internet chegou a 4,4% do PIB, superando EUA (4,3%) e Alemanha (3,7%). No Brasil, a proporção é de 1,7%.

"A internet não é exclusividade da China, mas seu impacto, dado o caráter nascente de sua economia, é maior que nas economias desenvolvidas", diz Edward Tse, CEO da consultoria Gao Feng, no "South China Morning Post".

Na lista dos mais ricos do país, pela primeira vez os três primeiros vêm da internet.

Na linha de frente está o Alibaba, com 80% do comércio eletrônico na China.

Apesar de sua ambição global, analistas preveem que o motor de avanço do site nos próximos anos continuará a ser o mercado doméstico.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página