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Próxima gestão recebe economia em declínio

DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff encerra seu atual mandato com a economia brasileira em situação menos confortável do que a que recebeu de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Considerando as previsões mais recentes para este ano das cem principais consultorias econômicas do país, o crescimento da economia durante o governo Dilma terá sido, na média anual, de 1,63%.

É um desempenho mais baixo que o dos dois governos de Fernando Henrique e o das duas gestões Lula (veja quadros abaixo). Em seu último ano como presidente, em 2002, FHC viu o país crescer 2,66%. Lula entregou a Dilma, no final de 2010, uma alta de 7,53% do PIB. Para 2014, a previsão é que o país cresça no máximo 0,3%.

A presidente também encerra o governo com uma economia menor para pagar juros da dívida pública, o chamado superavit fiscal. Excluídas as estatais (para contornar manobras contábeis), a economia em 2014 deve ser de 1,2% do PIB, contra 1,79% no final de mandato de Lula e 2,88% no último ano de FHC.

O desempenho nessas áreas é importante porque está relacionado à quantidade de investimentos feitos no país --investimentos que, por sua vez, alimentam o crescimento no longo prazo.

Com a queda no superavit, a dívida pública líquida (excluídas receitas e despesas financeiras) elevou-se de 33,1% do PIB, em janeiro, para algo em torno de 35%.

DESEMPREGO

Já em relação ao mercado de trabalho Dilma fechará o mandato com índices melhores que o dos antecessores. A taxa de desemprego medida pela pesquisa mensal do IBGE (PME) foi de 5% em agosto, contra 5,3% entregues por Lula em dezembro de 2010 e 10,5% registrados em dezembro de 2002, no final do mandato de FHC.

Como houve mudanças de metodologia, não é possível comparar as médias anuais dos últimos cinco governos.

Embora venha perdendo ritmo, a renda segue em alta. Em agosto, foi 2,5% maior que no mesmo mês de 2013.


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