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Produtos para pessoa física replicam índices da Bolsa

Há listados na Bolsa 16 fundos, chamados ETFs, que reproduzem carteiras

Investimento é forma de se ambientar à volatilidade das ações, mas deve ser pensado para o longo prazo

DE SÃO PAULO

Investir em fundos que replicam índices, os chamados ETF (Exchange Traded Funds), pode ser uma boa alternativa para pequenos investidores, segundo especialistas. Atualmente, há 16 produtos desse tipo listados na Bolsa brasileira. Outra opção é aplicar em fundos de bancos que replicam a carteira de determinados índices.

No caso dos ETFs, as principais vantagens são a diversificação e o custo: ao comprá-los, o investidor fica exposto a uma cesta de ações de diversas empresas, com o valor de uma só transação.

O processo para aplicar neles é o mesmo que o de comprar e vender ações.

O primeiro passo é abrir conta em corretora de valores mobiliários ou banco. A instituição liberará o acesso ao "home broker", plataforma on-line pela qual é possível negociar os papéis.

A abertura de conta não envolve custos, mas as instituições cobram percentual de corretagem em qualquer operação de compra ou venda realizada. Também há taxa de administração. Os valores variam conforme a corretora.

Há outro ponto a prestar atenção: o menor lote para ETF é de dez cotas, estipulando valor mínimo para o investimento. Por exemplo, para comprar o BOVA11 --ETF que acompanha o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira-- na última sexta (3) seria preciso no mínimo R$ 530,40, pois cada cota fechou o pregão valendo R$ 53,04.

"É importante ter em mente que, assim como para as ações, a aplicação em ETF tem que ser focada no longo prazo", diz o professor e doutor em economia Elisson de Andrade. "Embora o risco seja menor, pela característica de diversificação, os ETFs também podem ter desempenho negativo", acrescenta.

FUNDOS EM BANCOS

Para Jorge Ricca, gerente-executivo de fundos de ações da BBDTVM, do Banco do Brasil, aplicar em fundos que seguem índices é uma porta de entrada para se ambientar ao mercado de capitais e à sua volatilidade.

Em sua avaliação, o iniciante deve começar pelos fundos atrelados a índices amplos, para depois buscar aqueles de índices de setores.

No BB, os mais de 15 fundos que seguem algum índice têm aplicação mínima de R$ 200, à exceção do BB Ações Índice de Sustentabilidade Empresarial Jovem, cujo aporte inicial é de R$ 15.

O Santander oferece aos investidores pessoa física cinco fundos indexados a índices. O que segue o IBrX-50 (50 papéis mais líquidos da Bolsa) tem aplicação mínima de R$ 300. Nos demais --indexados a IEE (energia elétrica), Ibovespa e SMLL (de empresas de menor capitalização)--, é preciso ao menos R$ 1.000 para iniciar o investimento.

O Itaú, por sua vez, tem fundos ligados a oito índices, que incluem amplos, setoriais --financeiro e de materiais básicos-- e de segmento --dividendos--, além do ISE (sustentabilidade ambiental) e do IGCT (governança corporativa).

No Bradesco, o investidor consegue aplicar em fundos que seguem o ISE, o Ibovespa e o IGC com R$ 500 e em produto ligado ao IBrX-50 com R$ 1.000.


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