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Nissan transfere sede brasileira do Paraná para o Rio de Janeiro

Montadora vai abrir primeira fábrica no país em 2014, em Resende

Rafael Andrade - 9.jun.11/Folhapress
Zona portuária, que receberá cerca de 350 funcionários da marca, 80 a mais que no Sul
Zona portuária, que receberá cerca de 350 funcionários da marca, 80 a mais que no Sul
VENCESLAU BORLINA FILHO DO RIO

Patrocinadora dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, a montadora japonesa Nissan vai transferir sua sede do Paraná para a capital fluminense em janeiro.

O escritório vai ocupar três andares e um salão de um dos prédios já construídos na região portuária da cidade.

A primeira fábrica da montadora no Brasil será inaugurada em janeiro de 2014, ao custo de R$ 2,6 bilhões. A unidade está sendo construída em Resende, na região centro-sul do Estado do Rio.

Em entrevista à Folha, o vice-presidente de administração e finanças da Nissan no Brasil, François Dossa, afirmou que 80% dos funcionários paranaenses aderiram à transferência.

A sede da marca tem 270 funcionários. No Rio, eles serão cerca de 350. "Vamos contratar mais pessoas no Rio de Janeiro", afirmou Dossa. Na fábrica, serão mais 2.000 trabalhadores diretos.

O custo da transferência não foi informado, mas, para sua instalação no Rio, a Nissan recebeu diversos incentivos fiscais dos governos estadual e municipal.

Do Estado, serão R$ 5,9 bilhões como financiamento de 80% do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o investimento. O crédito poderá ser pago em até 50 anos, com carência de 30 anos.

Pela Prefeitura de Resende, a fábrica ganhou isenção de IPTU por 20 anos e alíquota de ISS (Imposto Sobre Serviços) de 0,05% para os custos com a obra, quando o normal seria de 3%.

O município concedeu isenção total do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e prometeu devolver à empresa parte do ICMS com a receita gerada por ela.

De acordo com Dossa, a meta da Nissan é produzir no Brasil 200 mil veículos por ano e alcançar 5% do mercado nacional em 2016. Atualmente, a japonesa detém 3,41%.


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