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Livros digitais devem impulsionar setor

Vendas de e-books começam a ganhar volume com lançamentos simultâneos nos meios físico e on-line

Na Saraiva.com, 30% das vendas de "50 Tons de Cinza" foram feitas na versão para plataformas digitais

DE SÃO PAULO

Embora represente uma fração do mercado editorial brasileiro, a venda de livros digitais começa a ganhar corpo e deverá sustentar o crescimento futuro do setor.

Só a livraria Saraiva, maior rede do país, vendeu R$ 500 mil no mês de outubro. E 30% das vendas do best seller "50 Tons de Cinza" pelo site da loja foram na versão digital. "À medida que as editoras começam a fazer lançamentos simultâneos no papel e no meio digital, os números deverão crescer rapidamente", diz o presidente da Saraiva, Marcílio Pousada.

Se fossem contabilizadas como uma loja da rede, as vendas com livros digitais já estariam na 11ª posição entre as 102 lojas da rede em volume de exemplares vendidos. No início do ano, a venda de e-books ocupava o 79º lugar.

"O negócio digital cresce com força e estamos muito satisfeitos", afirma Pousada, que nega rumores de que a Saraiva estaria negociando sua venda para a Amazon.

Ele diz não temer a concorrência da Amazon, que planeja entrar no Brasil no ano que vem. "Acreditamos nas nossas fortalezas e conhecemos o mercado. Entregamos 200 mil títulos em São Paulo em 24 horas", diz Pousada.

O presidente da Livraria Cultura, Sérgio Herz, diz que a concorrência com a Amazon é bem-vinda, mas que a companhia americana vai encontrar um mercado com muitas peculiaridades.

"Não dá para desrespeitar. Mas lá eles jogam em um campo bonito. Aqui a bola é murcha e o campo, esburacado", diz Herz. "Pagamos tudo adiantado, fornecedor, imposto. Lá fora, não. Eles recebem à vista do cliente e pagam o fornecedor depois."

Até o fim do mês, a Cultura começa a vender o leitor digital Kobo, sua aposta para impulsionar a venda de livros digitais. (MARIANA BARBOSA)


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