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Governo está equivocado em críticas, diz analista

Para ministro, houve erro no exame das elétricas

DE SÃO PAULO

Os analistas do setor de energia rebateram ontem as críticas feitas pelo ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, de que "erraram" na avaliação das empresas do setor.

O ministro afirmou que os analistas deram como certo, ao estabelecer preços para as ações, que o governo iria renovar as concessões do setor elétrico sem alterar tarifas.

Segundo Lucy Sousa, presidente nacional da Apimec (associação dos analistas do mercado), a renovação das concessões estava colocada desde o fracasso da privatização da Cesp, em 2008.

Ela afirma que houve uma mudança significativa no marco regulatório, que frustrou as expectativas que os analistas tinham antes para o setor elétrico.

"É um equívoco o governo dizer que os analistas não conhecem o setor. Apesar de saber que alguma coisa aconteceria, era um setor muito recomendado, visto como defensivo e bom para investir. A MP lançada realmente surpreendeu os analistas, que conhecem o setor e o marco regulatório", disse.

PAPÉIS EM QUEDA

Desde o dia 28 de agosto, quando se intensificaram as dúvidas sobre os moldes do pacote, papéis da Cesp recuaram 54%, e os da Cemig, 38%. Já os da Eletrobras acumularam desvalorização de 28% nesse período.

A presidente da Apimec nacional reconhece que, quando alguns analistas se debruçaram para entender a mudança, talvez tenham sido excessivamente críticos e pessimistas.

Ela sugere que o governo repita o que fez em 2003, quando mexeu no modelo energético, e chame os analistas para escutá-los e explicar a mudança. "A presidente Dilma era ministra na época. Nada como uma conversa, uma explicação, para acalmar o mercado", disse.


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