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Indústria tem queda generalizada no país

Afetada por estoques elevados, produção recua em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em setembro

Antecipação da fabricação de carros e expectativa de fim do IPI reduzido em agosto influenciaram resultado

PEDRO SOARES DO RIO

Afetada por estoques elevados e pela antecipação da fabricação de veículos diante da expectativa não confirmada do fim do IPI reduzido em agosto, a produção da indústria caiu de modo generalizado em setembro.

Naquele mês, 12 das 14 regiões pesquisados pelo IBGE registraram queda.

O recuo segue a tendência de forte retração de 1% da produção de agosto para setembro na média nacional, após três meses seguidos de expansão, período no qual o setor acumulou alta de 2,2%.

Segundo o IBGE, os Estados mais afetados são polos produtores de bens de capital (máquinas e equipamentos) e bens duráveis (veículos e eletrodomésticos).

Essa última categoria sofreu uma antecipação de consumo e produção em agosto ante a perspectiva de término do IPI reduzido para veículos em agosto, que acabou prorrogado pelo governo.

"A queda da indústria foi muito disseminada, quase generalizada. Ela mostra uma acomodação da indústria, depois de três meses de crescimento", diz Fernando Figueiredo, técnico do IBGE.

O espalhamento da queda entre as regiões, diz, repete a tendência de retração também disseminada pelos diversos setores. De agosto para setembro, a produção caiu em 16 dos 27 ramos pesquisados.

De acordo com o IBGE, setembro teve dois dias úteis a menos do que a média histórica do mês, o que também afetou o desempenho, mesmo no indicador com ajuste sazonal. Ainda assim, diz o IBGE, o quadro seria de qualquer forma de retração da indústria em setembro.

SÃO PAULO

Maior e mais diversificado parque fabril do país, São Paulo viu a produção cair 1,2%, num ritmo próximo à média nacional.

Outros destaques negativos foram registrados por Goiás (-2,9%), Rio (-2,7%), Paraná (-2,6%), Santa Catarina (-2,2%), Espírito Santo (-1,9%), Ceará (-1,6%), Minas (-1,4%) e Amazonas (-1,3%), todos com perdas superiores à média. O Pará foi o único Estado com taxa positiva (2,6%). No Nordeste, o índice ficou estável.

Na comparação com setembro de 2011, 12 dos 14 locais pesquisados também apontaram redução na produção.


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