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Foco

Falta de vagas eleva preço de quartos no Rio de Janeiro

DO RIO

É consenso entre integrantes do setor que o Rio de Janeiro tem uma demanda reprimida por empreendimentos hoteleiros.

O mais recente levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que a cidade tem em torno de 31 mil quartos. A taxa de ocupação média em 2011 foi de 79,08% e atingiu 82,49% nos últimos três meses do ano, segundo a unidade carioca da Abih (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis).

"A pouca oferta faz com que os hotéis lotem em qualquer evento fora do calendário da cidade", afirma o presidente da consultoria Jones Lang LaSalle, Ricardo Mader.

A ocupação no limite, diz, permite que as redes aumentem os preço das tarifas.

Levantamento da Abih e da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Rio de Janeiro) mostrou que a diária média dos hotéis no Rio chega a R$ 369,76 na alta temporada. O valor atinge R$ 502,78 em hotéis cinco estrelas.

Os números mais recentes ainda não estão fechados, mas as últimas polêmicas mostram que os valores aceleraram muito ao longo deste ano.

Durante a Abav 2012, principal feira de turismo, que ocorreu no fim do mês passado do Rio, foi anunciado que o evento sairá da cidade devido ao alto valor das diárias do hotéis.

De acordo com a direção da feira, o evento passará a ser realizado em São Paulo.

As tarifas também geraram polêmica durante a Rio+20, ocorrida em junho.

Irritado com o alto preço das diárias, que, segundo integrantes de delegações internacionais, atingiram R$ 1.000, o Parlamento Europeu chegou a cancelar o envio de representantes à conferência. Precisou o governo federal intervir para que os preços voltassem a um nível razoável. (LV)


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