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Supermercados garantem alta do varejo

Vendas do comércio crescem 0,3% em setembro ante agosto, puxadas pelo setor de alimentação, com avanço de 0,9%

Expectativa de fim do IPI reduzido em agosto afetou o desempenho, no mês seguinte, de veículos e linha branca

DO RIO

Embaladas pelo bom desempenho dos supermercados, as vendas do comércio varejista cresceram, em volume, 0,3% de agosto para setembro, segundo o IBGE.

Apesar da alta dos preços dos alimentos, o aumento da massa de salários assegurou um bom resultado para o setor, de acordo com Nilo Macedo, economista do IBGE.

As vendas de supermercados e demais lojas de alimentos subiram 0,9% na comparação com agosto.

Os dados mostram, porém, que os bens que dependem de crédito tiveram fraco desempenho. As vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram 1,5% em setembro.

Macedo diz que muitas pessoas anteciparam as compras em razão das perspectivas de fim do IPI reduzido para a linha branca em agosto, o que afetou o desempenho de setembro.

O mesmo ocorreu com veículos (setor que não entra no índice do varejo por vender também no atacado), cujas vendas caíram 22,6% em setembro ante agosto.

Também nesse caso os clientes correram em agosto às concessionárias para aproveitar os descontos. O incentivo fiscal tanto para veículos como para linha branca, porém, foi prorrogado.

Na visão de Macedo, do IBGE, o alto endividamento das famílias também atingiu os dois setores que dependem de crédito.

Para a LCA Consultores, as vendas de veículos teriam se recuperado no mês passado, tendência já revelada por dados de emplacamentos de carros novos.

Segundo a LCA, o mercado de trabalho aquecido em outubro, com aumento de renda e emprego, deve ter sustentado um bom desempenho do comércio como um todo no mês passado.

Apesar do cenário de crise, que afeta especialmente a indústria, o comércio, que não sofre com a concorrência de importados nem com o fechamento de mercados no exterior, se mantém firme na comparação com 2011.

De janeiro a setembro, o setor acumula alta de 8,9%. A LCA prevê expansão de 8% para 2012 -o avanço em 2011 foi de 6,7%.


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