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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Com quebra de safra, EUA ampliam a importação de milho brasileiro

Sem milho, devido à forte quebra de safra, os Estados Unidos se socorrem da produção brasileira.

Um estranho nas importações de milho no país -já que são o principal produtor mundial-, os norte-americanos foram o quinto maior comprador do cereal brasileiro no mês passado.

Os EUA, que começaram as compras após a certeza dos estragos da seca por lá, tiveram maior presença no mercado brasileiro no mês passado, quando adquiriram 216,5 mil toneladas.

As importações dos dez primeiros meses somam 323,1 mil toneladas, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério do Desenvolvimento.

O líder nas compras de produto brasileiro, no entanto, continua sendo o Irã, que levou 770 mil toneladas no mês passado. Com isso, o país persa já levou 2,1 milhões de toneladas do produto brasileiro de janeiro a outubro.

Todos os países que tradicionalmente importam milho do Brasil elevaram em muito as compras neste ano. O Irã, por exemplo, comprou 37% mais até outubro ante igual período do ano passado.

Coreia do Sul, a segunda colocada no ranking das importações, já retirou 1,7 milhão de toneladas de milho do Brasil neste ano, um volume 1.524% maior do que o de igual período de 2011.

A boa safra de milho do Brasil deu um pouco mais de tranquilidade ao mercado externo. As exportações nacionais, que já somam 13 milhões de toneladas, poderão chegar a 16 milhões neste ano.

Além dos tradicionais importadores, como Irã, Taiwan e Japão, o milho brasileiro atraiu também China e Cuba neste ano.

Abates A venda de carnes vem registrando recuperação, mas ainda abaixo do esperado pelo mercado. A dificuldade na colocação de carne no mercado atacadista a preços mais elevados limita a compra de gado para abate, segundo a Informa Economics/FNP.

Balanço O lucro líquido da Tereos Internacional atingiu R$ 39,1 milhões no segundo trimestre de 2012/13, ante R$ 2,4 milhões no mesmo período anterior.

Cana As receitas no segmento de cana-de-açúcar tiveram crescimento de 8% no período, apesar da redução nos preços. A alta das receitas ocorreu devido ao maior volume e ao mix voltado para o açúcar, segundo a empresa.

ZINCO

+1,04%

Ontem, em Londres

ARROZ

-0,44%

Ontem, no mercado interno

Faesp vai ao Cade contra propostas do Consecitrus

A situação econômica complicada que vive a citricultura se reflete na difícil relação entre produtores e indústria. O Consecitrus, um modelo de remuneração semelhante ao da cana e que tem o apoio da indústria, não agrada a parte dos produtores, principalmente à Faesp.

A federação da agricultura e a Associtrus entregaram ontem documento ao Cade contestando os critérios do conselho. Elas querem remuneração justa, limites às concentrações horizontal e vertical, estabelecimento de cláusulas contratuais mínimas e política comercial transparente.

A indústria admite que algumas coisas possam ser mudadas no Consecitrus. Mas, para isso, é preciso que a Faesp também participe das discussões, segundo ela.

Apesar das barreiras, país eleva venda de suínos

A suinocultura brasileira tenta se reinventar após ver a Rússia -o principal importador do produto nacional- fechar as portas e a Argentina aumentar cada vez mais as barreiras comerciais.

Com isso, a Rússia caiu para a segunda posição na lista dos importadores brasileiros e a Argentina ocupa apenas a quinta posição.

O Brasil buscou novos mercados e as exportações mensais estão próximas de 60 mil toneladas, Foi o que ocorreu em outubro. No acumulado do ano, as vendas externas já somam 490 mil toneladas, 12% mais do que em igual período de 2011. As receitas atingiram US$ 1,25 bilhão, 4% mais, segundo dados da Abipecs (associação do setor).


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