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Setor turístico prevê impacto econômico positivo de obra

FÁBIO GUIBU DE RECIFE

O presidente da Câmara Empresarial de Turismo da Bahia, Cícero Sena, avalia que a construção do Porto Sul, em Ilhéus, terá um "impacto positivo" na economia, sem que haja comprometimento do ambiente.

"Não são coisas incompatíveis", disse ele. "A área empresarial turística vai interagir muito bem com a dos portos, sem interferir ou comprometer nada", afirmou.

"A região está muito bem protegida, com várias APAs (Áreas de Proteção Ambiental). Há uma proteção natural ali", declarou. "Nenhum ecossistema será afetado."

Segundo Sena, que já presidiu a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, além de integrar o sudeste baiano ao litoral, o porto beneficiará principalmente a região afetada pelo declínio do cacau, atingido por pragas nos últimos anos. "Houve uma migração muito intensa na área e se criou um vazio demográfico, devido à saída de pessoas que foram buscar trabalho em outras cidades."

Para ele, o complexo industrial e portuário de Suape, em Pernambuco, é um exemplo de como os empreendimentos podem conviver de "forma harmônica". "É um um dos maiores portos do Brasil e convive com a área de resorts de Porto de Galinhas e outros da região", afirmou.

Sena defende agilidade do Ibama na concessão da autorização definitiva para o novo porto. E diz que o órgão precisa ainda autorizar a construção de um novo aeroporto em Ilhéus. "O aeroporto que existe hoje é considerado extremamente complicado para decolagens e aterrissagens, pela pequena dimensão da pista", afirmou.


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