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SP é centro financeiro promissor, diz estudo

Cidade ocupa 5º lugar em ranking das que mais ganharão importância

Crescimento econômico do país e destaque na mídia internacional contribuíram para resultado favorável

ÉRICA FRAGA DE SÃO PAULO

A cidade de São Paulo ainda está longe de figurar entre os principais centros financeiros do mundo, mas já é vista por executivos do setor como um dos mais promissores.

É o que mostra a mais recente versão do estudo "The Global Financial Centres Index" da consultoria britânica Z/Yen Group.

Em um ranking de 77 centros financeiros por ordem de importância, a capital paulista ocupa a 48ª posição, à frente de Rio de Janeiro, que está em 52º lugar.

Apesar de não estar nem na primeira metade da lista das praças mais desenvolvidas, São Paulo aparece em quinto lugar em um ranking separado compilado pela consultoria que considera apenas as respostas à pergunta: que centros financeiros devem ganhar importância?

CRESCIMENTO

Essa foi a primeira vez desde que a pesquisa começou a ser feita em 2007 que São Paulo é citada como um dos centros mais promissores.

"Acho que a menção se deve ao crescimento econômico do Brasil e ao maior destaque que o país vem tendo nas análises e na mídia globais", diz Mark Yeandle, coordenador da pesquisa.

Para Renato Furtado, diretor da empresa de recrutamento Russell Reynolds Associates, o fato de que a economia brasileira tem apresentado desempenho econômico mais favorável que o de países desenvolvidos ajuda na percepção de que a importância de cidades como São Paulo aumentou.

"Em comparação com o resto do mundo, o Brasil vive um bom momento, embora aquém do que poderia. Ou seja, o fato de o país ter ficado mais bonito tem um pouco a ver com os outros terem ficado mais feios", diz Furtado, que é responsável pela área de serviços financeiros.

Marzo Bernardi, diretor-executivo da gestora de recursos Western Asset, acredita que a maior lembrança de investidores em relação a São Paulo está ligada ao aumento do fluxo de capitais para o Brasil nos últimos anos.

O executivo também menciona ações de entidades de classe do setor financeiro para promover a imagem do país no exterior:

"Acho que esses eventos também ajudam."

LONGE DO TOPO

Especialistas do setor financeiro acreditam, no entanto, que o caminho para que São Paulo passe a figurar entre os centros mais desenvolvidos ainda é longo.

O ranking dos 77 principais centros financeiros elaborado pela Z/Yen considera tanto respostas dadas por 1.890 executivos do setor a perguntas feitas pela consultoria, quanto diversos indicadores, como medidas de competitividade, condições do setor de infraestrutura, corrupção e qualidade da mão de obra.

Segundo Yeandle, São Paulo tem sido bem avaliada em tópicos como crescimento econômico, alíquotas de imposto de renda de pessoa física e confiança dos empresários. Mas vai mal quando são analisados tópicos relacionados a liberdade econômica, risco político, inovação e infraestrutura.


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