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Norte e Nordeste ganham mais peso no PIB

SP, RJ, MG, RS e PR, no entanto, ainda representavam dois terços da economia em 2010

PEDRO SOARES DO RIO

Custos maiores de mão de obra no Sul e no Sudeste, incentivos fiscais estaduais para atrair empresas e programas de transferência de renda promoveram nos últimos anos uma desconcentração do PIB brasileiro rumo ao Norte e ao Nordeste.

Tal movimento, porém, ainda é lento e os cinco maiores PIBs estaduais do país (SP, RJ, MG, RS e PR) respondiam por quase dois terços da economia brasileira em 2010, segundo o IBGE. O outro terço era repartido pelas demais 22 unidades da Federação.

De 2002 a 2010, ganharam participação no PIB as regiões Norte (0,6 ponto percentual), Nordeste (0,5 ponto) e Centro-Oeste (0,5 ponto). Esta última graças ao avanço do agronegócio, numa fase de bons preços externos de soja, milho e outros.

No Norte, diz o IBGE, grandes projetos de hidrelétricas e mineração também ajudaram, além das transferências de renda e de reajustes acima da inflação de aposentadorias e do salário mínimo -fator de impulso também no Nordeste e com mais impacto nas duas regiões.

Para Felipe Leroy, professor de economia do Ibmec, a política de incentivos e mão de obra barata trouxeram empresas para polos industriais na Bahia (automóveis e indústria química) e Pernambuco (estaleiro, refinaria, centros de distribuição e indústria de alimentos), por exemplo.

SÃO PAULO

Motor da economia do país, São Paulo perdeu peso no PIB -1,5 ponto de 2002 a 2010. O Estado correspondia, porém, a 33,1% da economia brasileira em 2010.

Em valores, essa perda relativa (em detrimento da maior participação de outros Estados, que tiveram crescimento mais acelerado do PIB no período) representava R$ 57 bilhões.

Dados seu tamanho e grau de desenvolvimento, o PIB paulista não teve um mau desempenho: cresceu 38,6% de 2002 a 2010, mais do que a média do país (37,1%).


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