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Hotéis adotam 'política verde' e refeição orgânica
Viajante agora quer alimentos saudáveis e se preocupa com política de emissão de carbono
Uma estadia no hotel já foi vista como uma oportunidade para se esbaldar no bufê de café da manhã ou para aproveitar as bebidas do frigobar. Mas agora os hotéis estão tendo que se adaptar a um novo tipo de viajante, preocupado com o ambiente e com a sua saúde.
Esse turista quer agora refeições livres de glúten, política de energia verde pelo hotel e colchões no quarto para praticar ioga.
E os hotéis estão tendo que mudar porque essa é uma tendência em crescimento.
Segundo pesquisa nos Estados Unidos com viajantes de negócios, 95% deles acreditam que os estabelecimentos deveriam adotar iniciativas verdes e 38% disseram ter verificado se o hotel era realmente "verde".
Mais: 10% dos entrevistados afirmaram que estavam dispostos a pagar um valor maior pela estadia em um hotel que respeita o ambiente.
Para Gary Diedrichs, do "Guia do Viajante Verde", o setor tem um grande potencial inexplorado para promover uma hospedagem saudável no sentido mais amplo.
Entre os exemplos usados pelo especialista para que o hotel seja mais atraente para esse turista estão a instalação de uma cozinha que use alimentos orgânicos, sustentáveis e produzidos na região e a eliminação de produtos de limpeza que deixam resíduos químicos.
Alguns hotéis já começam a ganhar a dianteira na corrida por esse turista. Entre as grandes redes globais, o Marriott é destaque em um relatório da consultoria Euromonitor que destaca a promessa da cadeia de, por exemplo, reduzir o consumo de energia e água em 20% até 2020.
O Marriott também lidera a mais recente pesquisa dos hotéis menos nocivos ao ambiente, segundo o ClimateCounts.org, que leva em conta os esforços para reduzir a emissão de carbono.
Em uma escala de zero a cem pontos, a rede marcou 73, seguido pela Wyndham, com 57, e a Starwood, 48.
