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Outro lado

Banco afirma que fica no grupo até obter retorno

DE SÃO PAULO

A Caixa disse, por meio de nota, que só sairá do bloco de controle do Grupo Rede quando tiver garantido seu nível de retorno do capital investido em agosto de 2010.

O banco investiu R$ 600 milhões do FI-FGTS na EEVP (Empresa Energética Vale do Paranapanema), controladora da Rede Energia.

A Caixa disse que o contrato é sigiloso, mas afirmou que sua entrada no grupo se deu por meio de uma operação de "equity", sem "prazo fixo para término do investimento".

A instituição disse ainda que sua saída ocorrerá no momento em que obtiver a "maximização do retorno para o FI-FGTS".

Como acionista minoritária, a Caixa afirmou que seu poder dentro do grupo é limitado. Ela disse que participa das decisões por meio de voto apenas no ambiente das assembleias de acionistas.

No processo de venda da participação do acionista majoritário, Jorge Queiroz de Moraes Jr., a instituição afirma que está acompanhando as negociações com as empresas interessadas.

A Caixa diz que a intervenção da Aneel nas concessionárias do grupo "não apresenta efeitos sobre o investimento do FI-FGTS".

Para o banco, o Grupo Rede "tem cumprido com as exigências apresentadas pelos órgãos reguladores".

A nota enviada pela Caixa disse ainda que o FI-FGTS "adotou a todo o momento as posições técnicas mais adequadas com a proteção do seu investimento".

Como investidor, a CEF disse que usa, em suas avaliações, informações prestadas pelos administradores da EEVP, pelos auditores independentes, pelos agentes do setor elétrico e pela Aneel.

BNDES

Procurado, o banco de fomento disse que aguarda a proposta da CPFL e da Equatorial (que negociam a aquisição do controle do grupo) para se pronunciar sobre a situação da companhia.

Com 16% do capital total da Rede Energia, o BNDES ingressou como acionista, em fevereiro de 1999. Na ocasião, o BNDESPar -braço de investimento da instituição- tinha 5,33% das ações.

O crescimento na participação ocorreu em junho de 2007, quando o banco aceitou converter debêntures (também de 1999) em ações.

A Folha tentou falar com o controlador Jorge Queiroz de Moraes Jr., mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. (AB E JW)


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