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Comprar casa própria para sair de aluguel é a melhor opção atualmente?

RESPOSTA DO PROFESSOR DA FGV WILLIAM EID - Em primeiro lugar, essa lógica nunca foi perfeita.

Mesmo antes da recente alta dos preços dos imóveis, era preciso fazer contas para chegar a uma definição clara entre aluguel e compra da casa.

E continua assim. Qual é a conta que você deve fazer para chegar à resposta dessa questão?

Simples: ver o que é mais vantagem em termos financeiros. Vamos supor, para facilitar a conta, que você está procurando comprar um apartamento de R$ 400 mil à vista.

Se aplicar esse dinheiro hoje, quanto vai receber por mês? Com a taxa de juros por volta de 7,5% ou 8% -estamos imaginando um cenário futuro-, menos Imposto de Renda de 15% -considerando uma aplicação de longo prazo-, isso dá uns 6,5 ou 7%%.

Menos uma inflação próxima de 4,5%, em termos reais, você receberá uns 3,5% ou 4% a cada ano. Isso daria algo entre R$ 14 mil e R$ 16 mil por ano.

Com esse valor, é possível pagar um aluguel de

R$ 1.000 e poucos mensais, o que não deve dar para pagar o aluguel do apartamento de R$ 400 mil.

Daí você já concluiria que é melhor comprá-lo. Mas você precisa lembrar que há outros fatores envolvidos na história.

Se você for o proprietário do imóvel, os custos de manutenção do edifício são seus, não do inquilino. Trata-se de um custo a mais a ser considerado.

Além disso, é o proprietário que corre o risco das variações de preço do imóvel, tanto para cima como para baixo.

E hoje parece que só há o risco de ir para baixo. Resumo: numa conta simples, hoje é melhor comprar os imóveis.

Mas, quando você leva em conta todos os outros fatores, pode ser que o aluguel seja uma alternativa melhor para você.

BOLSA

Vou começar a investir na Bolsa no próximo ano. Preciso procurar um fundo de investimento ou posso eu mesmo escolher as ações?

A.S., de Anápolis (GO)

REDAÇÃO - Escolher uma ação é um trabalho muito grande. Você tem que imaginar o que vai acontecer no futuro com a empresa e o mercado. Isto é, prever de alguma forma os cenários macroeconômicos, setoriais e fazer previsões sobre a empresa.

Os analistas dos bancos e das gestoras de fundos fazem isso 24 horas por dia, olhando balanços, visitando a empresa, seus concorrentes, fornecedores e clientes. E ainda assim erram. Muito menos do que você vai errar, mas erram.

PLANO

Vale a pena substituir a mensalidade a um plano de saúde por uma poupança mensal própria mais ou menos equivalente?

G.A., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - De jeito nenhum. A seguradora se vale da estatística para poder cobrar pouco, ou nem tão pouco, de cada segurado.

Assim ela sabe que apenas 1,5% dos seus segurados terão uma doença grave que vai demandar um custo elevado. E ela dilui esse custo entre todos os segurados, de forma que cada um pague um valor menor.

Mas, quando se trata de um indivíduo, a estatística não funciona.

Ou você vai ter a doença grave que vai custar uma fortuna ou não. E você não sabe. Então não pode fazer a substituição.

Imagine que você caia da escada, bata a cabeça e vá para a UTI de um hospital particular. E fica lá por 90 dias até se recuperar. Pode contar com uma conta de no mínimo uns R$ 100 mil.

Se você paga R$ 1.000 por mês ao seguro, terá de ter acumulado a mensalidade por uns 10 anos. Pior. E se, depois de pagar essa conta, você sofre outro acidente? Fique com o seguro.

EU INVISTO EM

Guilherme Giovannoni, da seleção de basquete

"Eu invisto em imóveis, pois são uma segurança, e também em fundos imobiliários, que é uma renda fixa, fácil de acompanhar a valorização, além de ser conservador"


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