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iPhone tem só 0,4% do mercado no Brasil

Fatia é menor até que a do Bada, sistema da Samsung que caiu em desuso; líder disparado é o Android, com 56,7%

Preço alto e estratégia de apostar em apenas um aparelho explicam baixa presença, dizem especialistas

HELTON SIMÕES GOMES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar da badalação em torno do iPhone, o smartphone da Apple representa só 0,4% do total de aparelhos desse tipo no Brasil, segundo levantamento divulgado pelo instituto de pesquisa Kantar Worldpanel.

A consultoria ouviu 24 mil consumidores para chegar a uma amostragem da base instalada de smartphones até 28 de outubro.

Foram contabilizados apenas aparelhos de consumidores, o que descarta os comprados por empresas e cedidos a funcionários. O mercado de smartphones foi analisado conforme o sistema operacional utilizado.

A fatia do iPhone é menor do que a dos celulares que rodam o Bada, programa da Samsung que caiu em desuso. O líder é o Android, do Google.

"Vem acontecendo um boom [de smartphones] nos últimos anos, mas boa parte das pessoas não tem smartphone", diz David Fiss, diretor de Contas da Kantar Worldpanel no Brasil.

Esses celulares que acessam a internet e utilizam aplicativos já representam pouco mais da metade das vendas, segundo a IDC.

Segundo o analista Bruno Freitas, da consultora de tecnologia IDC, uma das explicações da baixa participação é a estratégia da Apple de possuir um único aparelho e apostar na força da marca, enquanto outros fabricantes, como Samsung, Nokia e Motorola, têm vários produtos.

Com mais equipamentos em que pode operar, o sistema operacional do Google, o Android, domina o mercado no Brasil (56,7%).

Com mais de cem fabricantes de celular utilizando o sistema, o Google nem sequer vende as licenças de uso.

Além disso, o preço do iPhone (a partir de R$ 1.499) o posiciona na faixa de celulares de alto valor, em que concorrem com outras linhas e mais fortemente com os da família Galaxy, da Samsung.

"Quando se compara o topo de linha, a disputa está muito acirrada", diz Roberto Belfort, analista da Frost & Sullivan.

Mas o iPhone não compete nas faixas de preços baixos (até R$ 600) e médios (de R$ 600 a R$ 900), em que Nokia e Samsung se enfrentam.

VENDAS

Considerando só as vendas, no entanto, o iPhone fica em segundo.

A Folha apurou que a Apple respondeu por 8% das vendas no terceiro trimestre. "O peso da marca ainda é muito importante. Há um status de ter o aparelho. O peso da maçã fala alto."


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