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Dólar avança 5%, vai a R$ 2,13 e lidera ranking de aplicações no mês
Bolsa sobe 0,71%, e poupança, 0,4%; investimentos batem deflação de 0,03%
O dólar subiu quase 5%, foi a R$ 2,131 e liderou o ranking das aplicações financeiras em novembro, com a pressão de setores do governo para desvalorizar o real e renovar o fôlego da indústria nacional.
No ano, a moeda americana já acumula alta de 14,02% -só perde para o ouro, que mantém valorização de 23,16%. No mês, o metal subiu 3,82%.
Também pesou no avanço da moeda americana e no mau desempenho da Bolsa, que subiu só 0,71%, a instabilidade nos mercados internacionais gerada com a disputa apertada na eleição americana e depois com a dificuldade de o presidente Barack Obama conseguir maioria no Congresso dos EUA.
No ano, a Bolsa sobe 1,27%.
"Foi um mês de definições, mas nenhuma delas resolveu o que mais angustia hoje o mercado, que é o abismo fiscal nos EUA. Não vejo as coisas muito diferentes em dezembro", disse Newton Rosa, economista da SulAmérica Investimentos.
"No Brasil, o baixo crescimento em comparação com seus pares, apesar das medidas do governo, vem deixando o mercado pessimista", disse Fabio Colombo, administrador de investimentos.
Na renda fixa, a nova poupança rendeu 0,41%, enquanto os fundos DI deram 0,52% bruto -0,40% a 0,44%, dependendo da alíquota do Imposto de Renda.
Já os fundos de renda fixa renderam 0,59% bruto -0,46% a 0,50% líquido após o desconto do IR.
A boa notícia é que o IGP-M teve deflação de 0,03%.