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Líder no ranking, Indaiatuba sofre com falta de mão de obra

CLARA ROMAN ENVIADA A INDAIATUBA E BARUERI

Com apenas 0,98% de desemprego em 2010, segundo levantamento do próprio município, Indaiatuba lidera o índice de desenvolvimento da Firjan, com base em dados daquele ano.

Reduto industrial, a cidade abriga empresas como Toyota, Mahle e Foxconn e já se prepara para receber, em 2013, a John Deere, uma das maiores no setor de tratores.

A fábrica terá isenção de IPTU por 15 anos, não pagará taxas de alvará e construção nem o ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Além disso, deve inaugurar o terceiro distrito industrial da cidade, que, ao todo, possui 855 indústrias.

A cidade fechou o ano de 2010 com saldo de 4.775 novas vagas, entre admissões e desligamentos, e 58 novas fábricas na área.

A abundância de empregos é tanta que o setor de comércio e serviços sofre para contratar funcionários.

João Marcos Dias Filho, 24, é dono de uma rede de loja de calçados da região. Há dois meses, procura preencher vagas para vendedor em uma das unidades, mas ninguém quer o serviço.

Dias tem dificuldade para cobrir os salários e benefícios do setor produtivo e afirma que a exigência de trabalho no final de semana é o maior entrave.

Para abastecer a demanda de mão de obra, a cidade investe 2% de seu orçamento em uma escola técnica municipal da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), que forma adolescentes do ensino médio em cursos profissionalizantes.

"A maior preocupação das empresas hoje é mão de obra", afirma o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB).

Em 2012, com o agravamento da crise internacional, o desemprego subiu para 2%, no levantamento próprio. Edison Almeida, presidente da Inductotherm, conta que demitiu 20% de seus funcionários neste ano.

Sua empresa produz fornos para peças metálicas. Com a diminuição da demanda na Europa, a China aumentou as exportações para o Brasil, prejudicando a produção local de peças e reduzindo o pedido de fornos.

BARUERI

Já Barueri, que conquistou o primeiro lugar na lista divulgada em 2011, caiu para a quinta posição agora.

Com 546 indústrias, a cidade também enriqueceu ao atrair empresas como a Petrobras.

A explicação pode estar na dificuldade da cidade em absorver o aumento populacional, de 15% ao ano, segundo a prefeitura. Todos os dias, 200 mil trabalhadores de outras cidades vão a Barueri.

Rosemeire Lopes, 42, mora em Itapevi, mas trabalha em um restaurante em Barueri. "A qualidade da saúde e do transporte daqui é melhor", diz. Seus colegas, conta, são de Carapicuíba.


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