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Mais pessoas acham que baixar música sem pagar não é crime

Compra de produto falsificado cai, mas pirataria virtual cresce, diz pesquisa da Fecomércio-RJ

Neste ano, 59% disseram não ver problema em baixar músicas ou filmes; em 2011, eram 48%

DENISE LUNA DO RIO

A maioria dos consumidores não considera crime baixar músicas ou filmes na internet sem pagar por eles. Essa foi uma das conclusões de uma pesquisa da Fecomércio-RJ divulgada ontem.

A fatia dos consumidores que consideram baixar músicas pela internet uma prática legal subiu de 48% em 2011 para 59% neste ano, enquanto o número dos que consideram isso um crime diminuiu de 32% para 22%.

Foram ouvidas mil pessoas em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas.

Segundo a pesquisa, em sintonia com o aumento do uso da informática no país, a compra de produtos piratas nas ruas caiu, substituída pela aquisição sem custo desses produtos de forma virtual, principalmente CDs.

Em 2011, mais da metade dos entrevistados (52%) afirmava ter comprado pelo menos um produto pirata, percentual reduzido para 38% neste ano.

Esse resultado vai levar a Fecomércio-RJ a incluir mais perguntas sobre internet na próxima pesquisa, disse o economista da entidade Christian Travassos.

"Está cada dia mais fácil baixar músicas na internet, principalmente com a banda larga. Vamos refinar essa pesquisa no ano que vem e incluir mais perguntas sobre os hábitos de pirataria virtual."

A venda de CDs piratas nas ruas foi a mais afetada, constatou a pesquisa, desbancada pelos DVDs. Até o ano passado os CDs piratas eram apontados por 81% dos entrevistados como o produto mais comprado. Neste ano esse percentual caiu para 76%, enquanto a compra de DVDs subiu de 76% para 77%.

Ele considera que a pirataria virtual atinge mais os CDs porque a internet aqui ainda é muito lenta para substituir a venda de DVDs nas ruas.

Para o economista, a principal conclusão da pesquisa é que o consumidor está mais conivente com a pirataria virtual do que com a real, mas que a causa continua sendo o alto preço do original.

"Quando perguntamos por que a pessoa compra produto pirata, 97% respondem que foi por questão do preço", afirmou.


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