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Dilma rebate 'Economist' sobre Mantega

Presidente diz que 'de maneira alguma' acatará sugestão de demitir ministro

FERNANDA ODILLA DE BRASÍLIA

Visivelmente irritada, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que não acata "de maneira alguma" sugestão de demitir o ministro Guido Mantega (Fazenda), feita pela revista britânica "The Economist".

Ao responder com um solene "não" à sugestão da revista estrangeira, que classificou a situação brasileira de uma "criatura moribunda", a presidente ressaltou que situação econômica dos países desenvolvidos é "muito pior" que a do Brasil desde 2008.

"Em hipótese alguma o governo brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto, vai ser influenciado por uma opinião de uma revista que não seja brasileira", disse Dilma, durante encontro com líderes do Mercosul, em Brasília.

Anfitriã do encontro, a presidente recebia líderes na porta do Itamaraty quando foi questionada se demitiria Mantega, como sugeriu a revista britânica ao dizer que a economia ficou paralisada e luta para se recuperar. Nesse momento, Dilma apenas balançou a cabeça demonstrando contrariedade.

Horas depois, Dilma voltou apenas para anunciar que, apesar de ser a favor da liberdade de imprensa, nunca viu "nenhum jornal propor a queda de um ministro".

"Estamos crescendo a 0,6% no [terceiro] trimestre. Iremos crescer mais no próximo. A resposta é de maneira alguma eu levarei em consideração essa sugestão. Não vou levar", afirmou, virando as costas para jornalistas brasileiros e estrangeiros.

Questionada se a situação dos países desenvolvidos era pior que a brasileira, Dilma voltou para as câmeras e repórteres para dizer: "Vocês da imprensa brasileira não sabem que a situação deles é pior que a nossa? Pelo amor de Deus, desde 2008".

"Nenhum banco como o Lehman Brothers quebrou aqui, nós não temos crise de dívida soberana", afirmou a presidente.


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